Categories: Colunas

Guerra Declarada: o Brasil não pode mais recuar

Há quem ainda trate o que vivemos no Brasil como “problema de segurança pública”. Eu não. Eu falo com a franqueza de quem conhece o cheiro da pólvora, o peso de comandar homens e o dever de proteger civis: estamos em guerra.

E nessa guerra, o inimigo não usa uniforme, mas veste escudo de poder econômico. Não finca bandeira, mas domina territórios inteiros. Não aparece no campo de batalha, mas movimenta bilhões, infiltra a política, intimida a imprensa e aterroriza famílias.

O estudo divulgado pela Esfera Brasil mostrou números que deveriam chocar qualquer autoridade responsável: 72 facções criminosas atuando no país e um potencial de faturamento de R$ 335 bilhões com cocaína o equivalente a 4% do PIB brasileiro. Isso não é crime comum. Isso é indústria do terror.

Enquanto muitos insistem em romantizar marginais e atacar as forças de segurança, facções armadas governam áreas inteiras, ditam leis, expulsam famílias, impõem toque de recolher e executam quem ousa discordar. Isso não é “violência urbana”. É insurgência criminosa.

E o Brasil, em vez de marchar unido, ainda discute narrativa.

No Rio, vimos criminosos incendiarem ônibus, tomarem ruas, atacarem inocentes. Foi ação coordenada, demonstração de força típica de organização com cadeia de comando. E mesmo assim, houve quem culpasse o governador. Que país é esse onde o agressor vira vítima e o comandante que enfrenta o crime vira réu político?

O governador Cláudio Castro resistiu à pressão, deixou claro que não se dobraria e disse com firmeza: “Não preciso que o governo federal venha fazer o meu trabalho.” A resposta de quem tem missão, não discurso. Mas quando o líder resiste ao crime, o sistema tenta isolá-lo. Assim como fazem com quem ousa enfrentar o crime e dizer a verdade ao país.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, foi direto:

“O crime organizado é hoje o maior risco ao Brasil.”

E ele está certo. Não é oposição política. É inimigo estratégico.

Enquanto isso, criminosos se articulam como exércitos. Nós? Muitas vezes parecemos um país travado pelas próprias mãos, refém de burocracia, discursos ideológicos e palanques de gabinete. Em guerra, hesitação mata. E o Brasil está hesitando demais. No Exército aprendemos uma máxima: Quando a ordem é avançar e o soldado cruza os braços, ele escolhe o lado inimigo. O Brasil não pode cruzar os braços. Não agora.

Não quando o inimigo está armado, financiado, conectado e infiltrado. É hora de: Inteligência, comando, reação, ofensiva permanente. Bandido tem que temer o Estado não o contrário. Território brasileiro não pertence a facções.

Família brasileira não vai viver ajoelhada. O Brasil não nasceu para ser refém, nasceu para ser soberano. Se o Estado não retomar as ruas, alguém vai ocupá-las. Se a lei não falar mais alto, o crime governa. Se a sociedade não acordar, acordará tarde demais. Não vamos permitir. A guerra já começou.

E aqui, nós escolhemos o lado da lei, da ordem e da liberdade. E que fique claro: Quem se cala, consente. Quem acusa quem combate, fortalece o crime. Quem desafia o crime organizado, nunca está só. O Brasil só perde esta guerra se abandonar a coragem. E o Brasil o meu país, o seu país não vai recuar.

Missão dada. Missão cumprida.

Mariana

Recent Posts

Magia toma conta do Centro de Santa Maria com primeiro cortejo natalino de 2025

Fotos: Samuel Marques / PMSMRonald Mendes / Divulgação A manhã deste sábado (6) trouxe um…

11 horas ago

Justiça Climática: resolução histórica ou mais um documento que corre risco de virar fantasia?

O Conama aprovou algo que, à primeira vista, soa como um divisor de águas: uma…

11 horas ago

Estratosfera e superfície: por que essa interação importa para o clima?

Entre outubro e dezembro de 2019, a comunidade científica meteorológica divulgoumundialmente um evento impressionante. Nesse…

13 horas ago

Eles não falam, porém comunicam.

A arte de diagnosticar um animal é, antes de tudo, um exercício profundo de escuta,…

14 horas ago

Como passou rápido… já é dezembro!

Não sei você, mas todo ano eu fico com a sensação de que piscamos e,…

1 dia ago

Trecho da Evandro Behr será destinado ao lazer e prática esportiva no domingo

Por: Amanda Borin A Prefeitura de Santa Maria realiza, no dia 14 de dezembro, a…

1 dia ago