Na última sessão extraordinária, convocada de forma apressada e empurrada para a madrugada, a Câmara abriu votação para extinguir 21 cargos públicos. Eu estava em um velório. Mesmo assim, voltei à 1h da manhã para defender algo simples: coerência com a cidade e respeito ao serviço público.
Votar enquanto Santa Maria dorme não é apenas uma questão de horário — é um gesto que levanta dúvidas. Uma votação sem diálogo, sem debate com a comunidade e sem explicar claramente o impacto de eliminar cargos que sustentam o atendimento público cria a sensação de que há mais pressa do que transparência.
Extinguir 21 cargos não é apenas cortar funções. É abrir espaço para substituir técnicos concursados por indicações, é enfraquecer serviços essenciais e é colocar o servidor — que estudou, passou em concurso e carrega a estrutura pública no dia a dia — como se fosse o problema. O servidor público representa o cidadão, não ameaça a cidade.
E é por isso que estranha tanto ver uma decisão que impacta diretamente a população sendo votada de madrugada, sem discussão real, sem ouvir quem será atingido. A Câmara é o espaço mais próximo das pessoas. Quando a política se afasta desse princípio, perde sentido.
Foi por isso que retornei à sessão.
O meu interesse era defender o serviço público, defender quem faz a cidade funcionar e defender que as decisões sejam tomadas às claras.
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