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Ligando alerta da invisibilidade

Santa Maria é impressionante. Por muitos motivos bons, mas também pelo trânsito caótico, não só pelo estreitamento das vias ou o aumento desenfreado de veículos, mas também pela falta de empatia de inúmeros motoristas. Simplesmente muitos param em fila dupla, em qualquer lugar, a qualquer hora. Ligam o pisca alerta da invisibilidade e os outros que se virem. Ônibus, ambulância, se estão atrás, que dêem um jeito de passar, mas o que importa é parar “bem ligeirinho” para embarcar ou desembarcar. Inúmeros “ligeirinhos” estão tornando o trânsito de Santa Maria chato. Isso irrita os demais motoristas que procuram de todas as formas não praticarem infrações, e que são a maioria. Os infratores, são minoria. Mas o que mais me surpreende é que, esta minoria acha que está certa, que precisa, por causa disso ou daquilo e que seu motivo é justo. Não é. O motivo só é justo quando há realmente alguma urgência ou emergência.

Quanto a isso, não discuto. Muitas vezes em meio a correria do dia a dia, não paramos para pensar sobre o assunto, mas a verdade, é que o pisca alerta ligado não confere ao condutor o direito de estacionar onde ele quiser. Seu uso é regulamentado pelo Código de Trânsito Brasileiro(CTB), com base na segurança das pessoas e fluidez do trânsito. Seu uso indiscriminado, utilizado para indicar rápidas paradas ou estacionamento por si só não cria vaga. Ao contrário, atrapalha a circulação e consiste em infração média, punida com multa e pontos na CNH, cabendo aos agentes de trânsito a tarefa de coibir tal prática na forma do art. 280 do CTB. Sabemos que por ínumeros motivos a fiscalização é insuficiente. Já cobramos o Poder Executivo e estamos tentando de alguma forma melhorar esta situação.

Não podemos transformar esta situação em normalidade. Isto gera transtornos ao trânsito, aos motoristas e aumenta o risco de acidentes. Não critico nenhuma classe trabalhadora ou classe social, porque sei que em todas as classes trabalhadoras e sociais existem pessoas indiferentes a Legislação de Trânsito. Nunca devemos generalizar, sob pena de criticar pessoas que não merecem e sermos injustos. Estamos vigilantes em todas as áreas e setores. Sempre buscando o melhor pela coletividade do município. Vamos praticar a empatia.

Redação enFoco

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