No Japão, Lula critica protecionismo e assina acordos
O presidente Lula visitou o Japão em uma rara visita de Estado para celebrar os 130 anos de relações entre os países. Em seu discurso, defendeu o livre comércio e criticou o protecionismo, sem mencionar diretamente as novas tarifas de Donald Trump, mas citando a crescente tensão entre EUA e China. Em encontro com o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, Lula também alertou para o avanço do negacionismo e do autoritarismo sobre a democracia e o multilateralismo.
A visita resultou na assinatura de 10 acordos bilaterais e 80 cooperações em diversas áreas, como agricultura, indústria, meio ambiente e ciência e tecnologia. O Brasil busca avanços no comércio com o Japão, incluindo um acordo Mercosul-Japão e a liberação da carne brasileira, contudo o governo japonês não se comprometeu com prazos.
Qual o interesse dos japoneses pelo Brasil?
O Japão tem demonstrado um crescente interesse no Brasil, motivado por tensões globais e pela expansão da influência da China na América Latina. A visita de Lula ao Japão, uma rara visita de Estado, representa uma oportunidade estratégica para o Brasil estreitar laços econômicos e diplomáticos, além de diversificar suas parcerias para além da China e dos Estados Unidos.
Para o Japão, a crescente presença da China na região tem diminuído sua influência, o que impulsiona o país a reavaliar sua relação com o Brasil. Especialistas japoneses destacam que, após perder terreno para a China, o Japão vê o Brasil como um aliado importante para reforçar sua posição na América Latina e para equilibrar as disputas geopolíticas entre grandes potências.
Além disso, o Japão busca diversificar seus investimentos e parcerias comerciais, especialmente devido à desaceleração econômica e às tensões com a China. O Brasil, com seu mercado e estabilidade política, é visto como um parceiro estratégico crucial para o Japão, que busca fortalecer a ordem internacional baseada em regras em meio às mudanças no cenário global.
Futuro incerto: O medo da prisão e o caminho de Bolsonaro em 2026
Aliados de Jair Bolsonaro (PL) acreditam que o ex-presidente está preocupado com o processo no STF, no qual é acusado de envolvimento na tentativa de golpe de Estado, e teme a possibilidade de ser preso. Esse receio poderia levá-lo a apoiar Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, como candidato à presidência em 2026, numa tentativa de obter uma possível anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Embora Bolsonaro tenha reafirmado sua intenção de se candidatar, a maioria de seus aliados considera improvável que ele seja inocentado no processo, e ele permanece inelegível devido à condenação no TSE.
A saída de Eduardo Bolsonaro do Brasil também gerou especulações e incertezas sobre o futuro político da família. Esse movimento aumentou as dúvidas sobre o que está por vir para o ex-presidente e seus aliados, que enfrentam um cenário político cada vez mais complexo, com desafios legais, eleitorais e o temor de uma prisão iminente.
Repercussão na Câmara de Vereadores de Porto Alegre
Durante a sessão plenária da Câmara de Vereadores da capital, realizada nesta quarta-feira (26), vereadores se manifestaram sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ter se tornado réu por tentativa de golpe. A vereadora Mariana Lescano (PP) iniciou seu discurso dizendo: “Estamos todos com Jair Bolsonaro”. Segundo ela, a atuação dos ministros tem sido imparcial, e lamentou que “a condenação se concretize antes mesmo do julgamento”.
O líder do Novo na Câmara, Ramiro Rosário, seguiu uma linha semelhante e aproveitou a oportunidade para contestar as instituições. “Não vivemos uma democracia plena”, afirmou o vereador. Para Rosário, o Judiciário tem protagonizado “intervenções indevidas” nos últimos anos. A oposição, por sua vez, adotou uma posição antagônica. Jonas Reis (PT) considerou o ocorrido uma conquista. “O lugar dele é na cadeia, essa é a nossa convicção”, afirmou. No entanto, ele destacou a importância do direito de defesa, que deve ser garantido a todos.
Abaixo-assinado pede substituição de secretário de Cultura de Gramado
O Coletivo de Cultura Gramadense está solicitando a substituição do secretário municipal de Cultura, Jonas da Silva (Republicanos). Em uma carta aberta apresentada à Câmara de Gramado, o grupo critica a falta de avanços nas políticas culturais e a ausência do secretário em eventos importantes para o debate da área. A solicitação é acompanhada de um abaixo-assinado com mais de 700 assinaturas, destacando o “despreparo” da atual gestão e sugerindo a nomeação de alguém com uma trajetória reconhecida na cultura. A Prefeitura de Gramado, por sua vez, afirmou que ainda não recebeu o pedido oficialmente e que o secretário permanece no cargo. Quando a própria comunidade pede o afastamento de um agente público, isso, no mínimo, nos leva a refletir que seu trabalho não está atendendo às expectativas. E quando isso ocorre no setor cultural, a preocupação aumenta, especialmente considerando que Gramado é reconhecida nacionalmente pela força do turismo e da cultura. Independentemente da decisão do Prefeito Nestor Tissot (Progressistas) sobre a permanência ou não do secretário, é claro que mudanças precisam ser feitas para atender às demandas do setor cultural.
Secretários e vereadores de Caxias se enfrentam em jogo de futsal no Enxutão
Secretários e servidores do Executivo vão enfrentar vereadores e funcionários da Câmara em uma partida festiva de futsal, em celebração à entrega das obras de melhorias do ginásio Enxutão, em Caxias. O evento ocorrerá nesta sexta-feira (28), com times mistos e início previsto para às 20h30min.
Antes disso, haverá uma partida sub-13 entre as escolinhas Bella Futsal e Top Sport Futsal, com início programado para às 19h.
A entrada para o evento será solidária, com a doação de 1 kg de alimento não perecível, que será destinado ao Banco de Alimentos. As melhorias realizadas no ginásio Enxutão incluem a renovação do piso, o conserto do telhado e a ampliação da quadra.
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