Quando eu olho para o meu primeiro ano de mandato, uma coisa fica muito clara pra mim: a política não premia quem improvisa — premia quem governa com método, propósito e articulação. E articulação, pra mim, nunca significou “jogo de influência”, “negociata” ou bastidor nebuloso.
Articulação é produção de resultados. É a habilidade de conectar pessoas, instituições, esferas de governo e interesses legítimos para transformar necessidade em solução. E foi exatamente isso que marcou meu primeiro ciclo na Câmara. Eu entendi desde o começo que ninguém entrega nada grande sozinho.
Tu pode ter vontade, presença na rua, disposição pra resolver problema, mas se tu não souber costurar as pontas certas, tu trava. E mandato travado é mandato que fracassa. Por isso, minha postura sempre foi clara: o vereador que quer fazer diferença precisa governar, e governar exige articulação.
Foi por isso que este ano eu bati em portas que muita gente nem ousa se aproximar. Fui a Brasília, estive com deputados federais, ministérios, técnicos, lideranças regionais, representantes de diversas bancadas — não por vaidade, mas por estratégia. Se hoje Santa Maria tem mais acesso a programas, projetos, emendas e oportunidades, é porque eu estive lá propondo, cobrando, apresentando, construindo pontes.
Articular é isso: abrir espaço onde antes não havia espaço. Criar caminho onde a cidade nem sabia que tinha direito a caminhar. Fazer o interesse local ecoar no nível estadual e federal. E foi nos detalhes que o resultado começou a aparecer:
- Ampliamos o diálogo com parlamentares de diferentes partidos, mostrando que o compromisso é com a cidade, não com bandeira.
- Fortalecemos o gabinete como ponte institucional, não só como escritório legislativo.
- Transformamos viagens em portas abertas, não em fotos.
- Colocamos Santa Maria no mapa das oportunidades, com pautas estruturantes e bem defendidas.
E tudo isso confirma a tese central do meu mandato: nada disso se improvisa. Tudo isso se governa.
Articulação exige preparo, leitura política, visão de longo prazo e coragem para dialogar com quem pensa diferente. E é justamente esse estilo moderno, aberto, estratégico que pretendo aprofundar ainda mais no segundo ano. Porque agora que a cidade já sabe quem eu sou, é hora de mostrar até onde podemos ir.
E o que abriu as portas esse ano não foi sorte: foi método. Foi trabalho. Foi articulação de verdade. E é assim que se governa um mandato que pretende deixar legado








