Em 2024, o Ministério da Saúde do Brasil implementou uma série de medidas para ampliar a vacinação contra a dengue, visando conter o avanço da doença no país. Inicialmente, a campanha de imunização foi direcionada a crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, especialmente em municípios com alta incidência de dengue nos últimos dez anos e população igual ou superior a 100 mil habitantes.
No entanto, diante da proximidade do vencimento de algumas doses da vacina, a pasta adotou estratégias temporárias para otimizar o uso dos imunizantes. Em abril de 2024, foi autorizada a ampliação da faixa etária para 6 a 16 anos nos municípios que possuíam vacinas com validade até 30 de abril. Caso ainda houvesse doses prestes a vencer, a recomendação permitia a vacinação de pessoas entre 4 e 59 anos, conforme especificado na bula do imunizante.
Em junho do mesmo ano, com a persistência de doses próximas ao vencimento, o Ministério da Saúde reforçou a orientação para que estados e municípios remanejassem essas vacinas para territórios ainda não contemplados. Nos locais onde todos os municípios já haviam sido atendidos, a faixa etária para vacinação poderia ser estendida para indivíduos de 6 a 16 anos. Se essas medidas não fossem suficientes, a imunização poderia abranger pessoas de 4 a 59 anos, conforme a disponibilidade das doses.
Para 2025, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, indicou que não haverá uma vacinação em massa contra a dengue. Entretanto, existe a possibilidade de ampliação da faixa etária contemplada, caso a vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A ministra destacou que a aprovação dependerá dos estudos clínicos e da análise da Anvisa, ressaltando que, até o momento, não há indicação para vacinação de pessoas acima de 60 anos.
Em paralelo às iniciativas de vacinação, o Ministério da Saúde enfatiza a importância de medidas preventivas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população é incentivada a eliminar focos de proliferação do mosquito, uma vez que 75% desses focos estão localizados em residências. A colaboração entre governo e sociedade é considerada essencial para o enfrentamento eficaz da doença no país.
imagem: EBC
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