Vivemos tempos em que o ódio, a intolerância e a violência parecem ter ganhado espaço em muitos discursos e práticas cotidianas. Mas há uma força muito maior, mais transformadora e profundamente humana: o amor. Sim, o amor venceu o ódio! E é nessa maré que precisamos remar juntos. Na onda do morango do amor, queremos conversar.
Queremos conversar sobre respeito. Sobre o direito de cada pessoa ser quem é, amar quem quiser, vestir-se como desejar e viver com dignidade. É urgente que o poder público, a sociedade civil e cada cidadã e cidadão enfrentem de forma clara e corajosa todas as formas de violência.
Vamos conversar pelo fim da violência contra as mulheres. Porque nenhuma sociedade será verdadeiramente livre enquanto mulheres forem espancadas, silenciadas, assassinadas, muitas vezes por quem deveria protegê-las. E isso inclui também as mulheres trans, que enfrentam diariamente a negação da sua identidade, o desprezo institucional e a brutalidade das ruas.
Vamos conversar pelo fim da homofobia e da transfobia, que ainda matam, isolam e humilham tantos brasileiros e brasileiras. O Brasil precisa deixar de ser campeão de mortes da população LGBTQIAPN+ e passar a ser exemplo de políticas públicas de inclusão, proteção e cidadania.
Vamos conversar também sobre o racismo, que estrutura desigualdades há séculos. Racismo não é só uma atitude isolada, é um sistema que impede que a juventude negra chegue viva aos 25 anos, que nega oportunidades, que silencia histórias e talentos.
Não é possível construir um país justo e democrático se continuarmos naturalizando preconceitos. Por isso, conversar é também denunciar, educar, transformar. Conversar é se posicionar, é legislar com coragem, é governar com empatia, é amar com responsabilidade.
O amor venceu o ódio. Agora, precisamos garantir que esse amor seja para todas, todos e todes. Porque amar é resistir. E respeitar é o mínimo.








