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Nikolas viraliza com vídeo nas redes sociais, MDB e Republicanos articulam federação, Câmara ganha novas cadeiras, tudo isso e mais, você lê aqui!

  • Fraude no INSS vira munição política em vídeo viral de Nikolas Ferreira

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) publicou um vídeo sobre fraudes no INSS que viralizou nas redes sociais, gerando preocupação no Palácio do Planalto. Em 15 horas, o conteúdo atingiu mais de 60 milhões de visualizações no Instagram e quase 2 milhões no TikTok. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, compartilhou o vídeo, aumentando sua repercussão. O governo prepara uma resposta, por meio da bancada do PT na Câmara, para rebater as informações. Nikolas afirma que a fraude movimentou R$ 90 bilhões em 2023, mas esse valor corresponde ao total de empréstimos consignados do INSS no ano; a fraude, na verdade, envolve cerca de R$ 6 bilhões. O episódio remete a outro vídeo polêmico do deputado sobre o PIX, que também teve grande alcance. Importante destacar que estes números correspondem ao momento que o texto foi escrito, assim, no momento que você estiver lendo, por certo, eles devem ser bem maiores que os trazidos no texto. 

  • MDB e Republicanos articulam federação com foco em 2026

Os presidentes do MDB, Baleia Rossi, e do Republicanos, Marcos Pereira, avançaram nas negociações para formar uma federação partidária, após o anúncio da federação entre União Brasil e PP. Com 88 deputados e 15 senadores juntos, MDB e Republicanos buscam “equilibrar o jogo político”. A federação, que exige união por quatro anos com estatuto registrado no TSE até abril de 2026, é uma resposta estratégica ao fortalecimento das siglas concorrentes.

  • CCJ adia PEC do fim da reeleição e unificação das eleições para 2034

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou a votação da PEC 12/2022, que propõe o fim da reeleição para presidente, governadores e prefeitos, além de aumentar a duração dos mandatos: cinco anos para chefes do Executivo, deputados e vereadores, e dez anos para senadores. A proposta também unifica as eleições em 2034. O relator Marcelo Castro (MDB-PI) alterou o texto para antecipar o fim da reeleição para 2030, após críticas sobre a longa transição. Apesar do apoio ao fim da reeleição, o aumento de mandato dos senadores gerou controvérsia. A votação deve ser retomada na próxima semana.

  • Disputa interna no PT-RS define rumos do partido para 2026

O PT do Rio Grande do Sul iniciou oficialmente a disputa pela presidência do diretório estadual, em meio à renovação nacional das instâncias partidárias marcada para julho. Seis nomes estão na corrida, incluindo os deputados estaduais Valdeci Oliveira, Sofia Cavedon e Stela Farias. A eleição, que ocorrerá em 6 de julho, é estratégica: os eleitos vão comandar as articulações para as eleições de 2026, quando o PT tentará reeleger Lula, ampliar sua bancada no Congresso e conquistar o governo do RS. Valdeci lidera em apoios internos, com respaldo de importantes correntes partidárias e lideranças. A disputa, marcada por forte mobilização, deve ter dois turnos e remete aos tempos mais intensos de militância do partido.

  • Projeto de lei altera composição da câmara e garante novas cadeiras

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei complementar (PLP) que aumenta de 513 para 531 o número de deputados, refletindo o crescimento populacional. O Rio Grande do Sul, entre outros estados, conseguiu manter suas cadeiras, com 31 representantes. A mudança será baseada nos dados do Censo 2022 e ocorrerá em 2027.

As bancadas do Norte e Sul crescerão proporcionalmente, enquanto a do Nordeste e Sudeste diminuirão levemente. O Centro-Oeste aumentará sua representatividade. O projeto ajusta a composição das bancadas para evitar distorções de proporcionalidade, como no caso de Mato Grosso e Rio Grande do Norte, cujas bancadas serão aumentadas para evitar que estados com populações maiores fiquem com menos representantes.

O impacto orçamentário será de R$ 64,8 milhões por ano, absorvido pelas previsões orçamentárias de 2027. A nova lei garante que as mudanças não serão alteradas até a divulgação do próximo censo, previsto para 2030 ou 2032. As disputas sobre os dados do Censo poderão ser feitas no Tribunal de Contas da União (TCU), que terá 60 dias para decidir.

  • Desafios internos e possíveis alianças: o futuro do PP nas eleições de 2026

Desde o início do ano, o PP tem discutido a possibilidade de lançar uma candidatura própria ao governo do Estado em 2026, o que gerou desconforto entre membros do partido após a deputada Silvana Covatti afirmar, no último final de semana, que o PP estaria “fechado” com a candidatura do vice-governador Gabriel Souza (MDB). Embora o PP tenha uma comissão eleitoral formada desde março e defendido um candidato próprio, a manifestação de Silvana gerou reações internas, incluindo uma declaração pública do deputado federal Covatti Filho, que defende a candidatura própria.

Apesar do apoio a Covatti Filho na comissão eleitoral, o clima no PP continua tenso devido à concentração de poder nas mãos do presidente estadual da sigla, que também lidera a federação entre PP e União Brasil. Isso gerou críticas sobre a centralização das decisões políticas, especialmente sobre a candidatura do partido para o governo.

Nos bastidores, especula-se sobre uma possível composição entre Silvana e Gabriel Souza na chapa ou uma aliança com o PL, com discussões sobre as vagas para a eleição majoritária em 2026, que incluem governador, vice e dois senadores. A situação interna no PP segue em aberto, e as negociações continuam, inclusive com o União Brasil, com o qual o PP formou recentemente uma federação.

  • PDT abandona base do governo Lula após fraude no INSS e demissão de Carlos Lupi

A bancada do PDT na Câmara dos Deputados decidiu, em 6 de maio, se afastar da base do governo Lula, com seus 17 deputados federais, após a demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi, devido a uma fraude envolvendo descontos irregulares em aposentadorias do INSS. O líder do partido, Mário Heringer, afirmou que a legenda não fará oposição, mas se manterá independente. Ele destacou que o incidente com o INSS foi o estopim, após um histórico de desentendimentos com o governo. Lupi foi substituído por Wolney Queiroz, do próprio PDT, após uma operação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União investigar um esquema de descontos não autorizados, que envolveu cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

Redação enFoco

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