A proposta da nova planilha de custos do transporte coletivo de Santa Maria, apresentada pela prefeitura nesta terça-feira (10), projeta uma tarifa técnica de R$ 7,65, um salto de 11% em relação aos atuais R$ 6,85. O número impressiona e preocupa. Em tempos de crise fiscal e aperto no orçamento das famílias, o reajuste proposto supera mais que o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses, que está na faixa dos 5,2%. Nenhum salário teve aumento neste patamar.
Enquanto o usuário segue pagando R$ 5 na roleta, com a diferença sendo bancada pela prefeitura, o cálculo oficial esbarra na realidade: a previsão orçamentária para subsídio em 2025 é de apenas R$ 1 milhão por ano, um valor irrisório frente aos mais de R$ 30 milhões que poderão ser necessários, caso a nova tarifa seja aprovada.
O aumento, se confirmado, tende ainda a alimentar um ciclo vicioso, com tarifas cada vez mais altas, perda de passageiros e mais pressão sobre os cofres públicos. Nos últimos anos, a migração para carros, motos e transporte por aplicativo só cresce, um movimento que deve continuar, com ou sem subsídio.
Sem uma reformulação no modelo e na gestão do sistema, a tarifa técnica de R$ 7,65 é apenas mais um sintoma de um transporte coletivo cada vez mais caro, menos acessível e mais distante da população. Além disso, a elaboração do processo licitatório do transporte segue sem data definida para ser lançada.
A 22ª edição do Pátio Rural, lançada nesta segunda-feira (9), reforça o papel do evento como uma importante vitrine da produção agroindustrial, artesanal e turística dos distritos de Santa Maria. Com mais de 50 expositores e programação prevista para os dias 4 a 6 de julho, na Praça dos Bombeiros, a feira se consolida como um dos principais mecanismos de valorização do interior do município.
A iniciativa busca aproximar cidade e campo, destacando a qualidade dos produtos locais e promovendo o turismo rural. A edição deste ano ganha ainda mais relevância por marcar os 150 anos da imigração italiana e pela simbólica resistência dos distritos após as recentes enchentes que afetaram diversas localidades.
Apesar do êxito como evento, o Pátio Rural também evidencia uma pauta recorrente: a distância entre a valorização simbólica do interior e os investimentos estruturais necessários ao seu desenvolvimento. O desafio, agora, é fazer com que a visibilidade proporcionada pela feira se transforme em políticas públicas contínuas — em áreas como infraestrutura, escoamento da produção, conectividade e acesso a serviços básicos.
Com 97% da população vivendo na zona urbana, iniciativas como o Pátio são estratégicas para aproximar realidades distintas de um mesmo município. Mas a verdadeira integração entre cidade e campo dependerá de ações que ultrapassem o calendário de eventos.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que o Brasil está caminhando para a ingovernabilidade e que o próximo presidente, em 2027, precisará implementar um choque de medidas estruturantes para administrar o país. Durante um debate sobre o cenário fiscal brasileiro, ele destacou a necessidade de ações de médio e longo prazo e criticou a postura de negar os problemas atuais, ressaltando que o futuro do país está em jogo.
A prefeitura de Canela vai iniciar a compra de um castramóvel, com recursos de R$ 450 mil provenientes de emendas do deputado Pompeo de Mattos. Já em Caxias, o castramóvel adquirido permanece parado na Secretaria do Meio Ambiente, que ainda não lançou chamamento para ONGs operarem o serviço, o que tem sido criticado por vereadores.
O ex-jogador Christian Corrêa Dionísio, que jogou pelo Inter, Grêmio e pela Seleção Brasileira, filiou-se ao PDT nesta segunda (9) em Porto Alegre. Ele planeja concorrer a deputado federal em 2026, com foco em esportes, educação e justiça social. Atualmente empresário, teve sua ficha abonada pelo presidente estadual do partido, Romildo Bolzan Jr., e pelo tesoureiro Artur Souto.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) deve se apresentar às autoridades italianas nesta semana, aguardando orientação de seu novo advogado. Ela foi condenada a 10 anos de prisão por invadir sistemas do CNJ e inserir documentos falsos, incluindo um mandado de prisão falso contra o ministro Alexandre de Moraes (STF). Moraes ordenou o início do cumprimento da pena, pediu ao Ministério da Justiça o processo de extradição e encaminhou o caso à Câmara para perda do mandato de Zambelli. O presidente da Câmara, Hugo Motta, afirmou que a Casa cumprirá a decisão do STF e declarará a perda do mandato da deputada, sem necessidade de nova votação.
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