A conexão entre o bem-estar animal e a saúde pública nas cidades é profunda e multifacetada. Trata-se de uma relação de interdependência entre a saúde dos animais, das pessoas e do meio ambiente. Quando garantimos aos animais cuidados adequados — como alimentação, abrigo, atendimento veterinário e socialização — estamos também promovendo um ambiente urbano mais saudável, seguro e harmonioso.
A promoção do bem-estar animal é essencial para a prevenção de doenças. Animais abandonados ou negligenciados podem se tornar vetores de zoonoses — enfermidades transmitidas entre animais e seres humanos. Programas de vacinação, castração e campanhas de conscientização são estratégias eficazes para reduzir a população de animais em situação de rua e, por consequência, o risco de transmissão de doenças.
Além disso, a convivência saudável com animais de estimação traz impactos positivos à saúde mental e física da população. Diversos estudos apontam que a presença de um animal em casa ajuda a reduzir o estresse, a ansiedade e a sensação de solidão. Atividades simples, como passeios diários, promovem a interação social e estimulam hábitos mais ativos e saudáveis, contribuindo inclusive para a saúde cardiovascular.
Por fim, políticas públicas que promovem o bem-estar animal fortalecem o tecido social das cidades. Locais que valorizam a vida animal tendem a ser mais empáticos, responsáveis e acolhedores. Essa cultura de respeito reflete diretamente na qualidade de vida urbana, tornando as comunidades mais resilientes, solidárias e preparadas para enfrentar desafios coletivos.
Defender os direitos dos animais é também cuidar da saúde e da segurança de todos nós.
Adelar Vargas – Bolinha
Vereador
