Enquanto milhões de brasileiros lutam para pagar contas básicas, o Congresso Nacional demonstra, mais uma vez, onde estão suas prioridades: proteger seus próprios interesses e os grupos que bancam suas campanhas. A urgência dos nossos deputados e senadores não é reduzir a carga tributária para quem ganha até R$ 5 mil, mas sim aumentar o número de deputados, garantindo mais cargos, mais verbas e mais espaço para lobbies influentes.
Não é difícil entender por que o Congresso age assim. A maioria dos que estão no poder não chegou lá pelo voto popular puro e simples, mas sim pelo financiamento de grandes corporações, bancos e setores que esperam retorno em forma de leis favoráveis. Enquanto isso, o cidadão que paga impostos abusivos e sofre com serviços públicos precários é deixado de lado, sem representação real.
A proposta de isenção para quem ganha até R$ 5 mil, que traria algum respiro para a classe trabalhadora, não avança. Já projetos que beneficiam políticos e seus aliados, como o aumento de parlamentares, surgem com velocidade impressionante. O argumento de melhorar a representatividade soa como piada quando vemos quem realmente manda no Legislativo: o poder econômico, não o povo!
Se o Congresso fosse minimamente comprometido com a maioria dos brasileiros, já teria aprovado medidas como o fim dos supersalários e redução de impostos para os mais pobres. Mas não! O que vemos é um Parlamento que se reproduz, se protege e serve a poucos. Enquanto isso, o Brasil das filas do SUS, dos salários atrasados, dos impostos sufocantes continua esperando por representantes que de fato olhem para ele.
A hora da mudança é agora. E ela começa quando deixarmos de aceitar passivamente um sistema que nos representa tão mal.