Essa semana, na terça-feira, está marcado um ato, às 9 horas, na Praça Saldanha Marinho. Além do Sinprosm, que convocou a mobilização, o conjunto dos municiparios deve aderir, conforme aprovado na última assembleia. A atividade acontece no dia primeiro de abril, dia conhecido por ser o dia da mentira. Não existe dia mais apropriado para falar do atual governo. Falo atual porque seria uma mentira chamar de novo um governo que tem à frente o mesmo grupo político há 8 anos.
A atual roupagem foi vendida na eleição como a chegada de um gestor capaz e uma professora preocupada com a educação, mas o que assistimos é a incompetência no trato dos recursos e uma agenda contra o serviço público. Só na última semana, acompanhamos a retirada do direito à meia-passagem, que se soma a uma série de ataques à carreira docente e à educação municipal. Também veio a público um levantamento recentemente, que aponta para a falta de mais de 194 professores na rede municipal. Isso significa não apenas uma redução na qualidade do serviço oferecido aos estudantes, mas também a sobrecarga do trabalho docente, a falta de tempo para preparar aulas e para a formação. Como se não bastasse, também se aponta para um pagamento de salários abaixo do piso nacional da educação, e o reajuste de 6,27% previsto para este ano não será capaz de garantir o cumprimento do Piso.
No que diz respeito às finanças do município, não faltam movimentos que indicam reformas que procuram penalizar os trabalhadores e trabalhadoras. O gestor Décimo, que já estava na prefeitura como vice nos últimos anos, agora tenta empurrar para os servidores uma crise gerada por ele e por Pozzobom. Como podemos ver, olhando rapidamente nesses dois casos, nada combina mais com o Rodrigo Décimo e Lúcia Madruga do que o dia da mentira. No dia primeiro vamos às ruas denunciar as mentiras da dupla que prometeu cuidar da cidade e das pessoas, com foco na gestão e educação, mas que entrega incompetência e sucateamento.
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Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados. Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da Revista Enfoco.
