Quando um desastre natural acontece, como uma grande enchente, a vida das pessoas vira de cabeça para baixo. É um momento muito difícil, e voltar ao normal, ter segurança e uma vida digna de novo é um caminho longo. No Brasil, vimos isso acontecer no Rio Grande do Sul em 2024, com chuvas muito fortes que causaram muitos estragos, deixaram pessoas abaladas e bagunçaram a vida em comunidade. Para ajudar nesses momentos, o governo precisa agir rápido e de várias formas. Programas como o Auxílio Reconstrução são super importantes, não só para dar um alívio imediato, mas para ajudar de verdade as famílias que perderam suas casas ou tiveram que sair delas a recomeçar. O mais importante não é só dar um lugar para ficar por um tempo ou distribuir coisas. O esforço é para que cada família consiga reconstruir sua casa, voltar a ter seu próprio dinheiro e se sentir parte da comunidade de novo. Isso acontece com ajuda financeira direta, facilitando o acesso a serviços públicos importantes e dando apoio para as pessoas se sentirem melhor emocionalmente. O Auxílio Reconstrução do Governo Lula, por exemplo, foi criado para ajudar nessa crise. Ele é um pagamento único de R$ 5.100,00 para as famílias que tiveram suas casas estragadas ou destruídas pelas enchentes e deslizamentos. Esse dinheiro, mesmo que não pague tudo, é uma grande ajuda para as primeiras contas, como comprar material para consertar a casa, móveis básicos, pagar um aluguel temporário ou outras coisas urgentes que aparecem nessa confusão toda. Para esse auxílio funcionar, as prefeituras das cidades atingidas ajudam cadastrando as famílias, vendo o que aconteceu com elas e quais foram os estragos. Depois, esses dados vão para o governo federal, que confere se a família realmente precisa da ajuda, vendo se a casa estava mesmo na área atingida e se foi muito danificada. Se estiver tudo certo, a Caixa Econômica Federal faz o pagamento, usando a conta que a família já tem ou abrindo uma conta poupança digital de forma automática, para ser mais fácil e rápido receber o dinheiro.
Mas a ajuda do governo federal para reconstruir tudo não para por aí. Como uma cidade só volta ao normal se os serviços básicos estiverem funcionando, o governo também investe bastante dinheiro para consertar e reconstruir o que foi estragado, como escolas, hospitais, postos de saúde e estradas. Isso é muito importante para a vida voltar ao normal, para as pessoas se sentirem seguras e bem. Ao mesmo tempo, o governo também trabalha para fortalecer o SUAS, que é o Sistema Único de Assistência Social. O SUAS é fundamental em momentos de desastre, fazendo muito mais do que só cuidar dos benefícios. As equipes do SUAS, com assistentes sociais, psicólogos e outros profissionais, acolhem as famílias, veem quem está precisando mais de ajuda, indicam outros serviços e programas, dão apoio emocional para as pessoas lidarem com o medo e a tristeza, e organizam a rede de proteção na cidade. Investir no SUAS das cidades atingidas quer dizer que ele vai poder ajudar mais e melhor as pessoas que estão passando por dificuldades. Outra coisa muito importante para que a reconstrução dê certo é a participação das pessoas. Quando a comunidade, os líderes locais, as cozinhas comunitárias e os próprios moradores ajudam a pensar, a fazer e a acompanhar as ações, as soluções encontradas costumam ser as melhores para cada lugar e para o que as pessoas realmente precisam. Isso pode acontecer em reuniões, consultas públicas ou outras formas de conversa que ajudem a criar os
planos de trabalho, a ver como o dinheiro está sendo usado e a decidir o que é mais importante. Ser transparente e mostrar o que está sendo feito também ajuda as pessoas a confiarem e a quererem participar. Um exemplo de como as pessoas podem acompanhar de perto o que está sendo feito é a criação da Comissão Especial da Câmara de Vereadores. A criação dessa comissão já foi protocolada e, se aprovada, irá acompanhar como está sendo a reorganização das vidas das pessoas no Rio Grande do Sul depois das enchentes, olhando com atenção especial para as famílias de Santa Maria. A ideia é ver de perto o que a prefeitura está fazendo para ajudar essas famílias, incluindo programas como o Aluguel Social, o próprio Auxílio Reconstrução, ajuda para comprar material de construção através de programas do governo, a construção de casas novas e outros programas de reconstrução. Esse trabalho da comissão ajudará a garantir que tudo seja feito direito, para que as pessoas possam voltar a viver bem e para que as comunidades se desenvolvam de forma sustentável, mostrando que a democracia funciona bem na hora de reconstruir.
Além do Auxílio Reconstrução, o governo federal tem outras formas de ajudar. O programa Minha Casa Minha Vida, por exemplo, tem uma parte especial para quando acontecem desastres, chamada MCMV Reconstrução. Ele ajuda a dar uma casa nova e definitiva para as famílias que perderam tudo ou que tiveram suas casas interditadas para sempre. Esse programa é uma solução para o futuro, que complementa a ajuda mais imediata. Existem também ideias como o Cartão Reconstruir, que ainda estava sendo discutido, para dar mais direitos e ajuda financeira para as famílias comprarem material de construção ou pagarem por consertos. Se essas leis forem aprovadas, o governo poderá ajudar ainda mais. Para receber o Auxílio Reconstrução, as famílias precisam mostrar que moravam nas áreas que foram realmente alagadas ou muito estragadas pelas enchentes ou deslizamentos, de acordo com os mapas oficiais. Também é preciso que a família tenha perdido a casa e precise de um abrigo do governo, ou que tenha tido que sair de casa e esteja morando com parentes ou amigos. Provar o que foi perdido ou o estrago na casa é outra coisa necessária, e às vezes é difícil no meio de tanta destruição. Por fim, é muito importante se cadastrar na prefeitura, porque é assim que os dados são confirmados e enviados para o governo federal. A ajuda não vem só do governo; a Defensoria Pública da União (DPU) dá apoio com as leis, ajudando a tirar documentos perdidos, explicando os direitos, ajudando a conseguir benefícios e a resolver problemas que possam aparecer. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), através da Defesa Civil Nacional, é quem organiza as ajudas sociais e os planos de reconstrução em todo o país, juntando os esforços do governo federal, dos estados, das cidades e de outras áreas. Em momentos tão difíceis, o Governo Federal é fundamental. Sua importância aparece de muitas formas: ele não só dá o dinheiro diretamente para as famílias e para consertar o que foi destruído, como também oferece muitos outros serviços, ajuda técnica e organiza tudo para que as comunidades consigam superar os enormes problemas causados pelos desastres naturais. Assim, as pessoas podem seguir em frente com segurança e dignidade nesse longo e difícil caminho de recuperação e reorganização, ficando mais fortes para enfrentar outros problemas que possam aparecer no futuro.
Coluna por Sidi Cardoso
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