Muitas vezes, ao atender um cãozinho acima do peso, percebo nos olhos do tutor um misto de orgulho e carinho. “Olha como ele está fofinho, doutor!”, dizem, com um sorriso. E é verdade: ele está mesmo fofo, mas também está cansado, ofegante e com as articulações pedindo socorro.
O amor pelos nossos cães, quando mal direcionado, pode pesar, literalmente, sobre eles. A obesidade canina é um problema silencioso que afeta o coração, o fígado, as articulações e até a mente do animal. O cão sedentário vive menos, brinca menos e sofre mais. E o que mais parte o coração é que tudo isso pode ser evitado.
Exercício físico é tão essencial para o cão quanto o é para nós. Caminhar, correr e explorar o ambiente natural, especialmente em locais com grama, terra e árvores, desperta nele instintos antigos, renova o humor e fortalece o corpo. O contato com o verde acalma, estimula o olfato e cria um laço mais profundo entre tutor e animal.
Não se trata apenas de gastar energia. Trata-se de devolver ao cão a oportunidade de ser cão e de usar o corpo que a natureza projetou para o movimento, não para o sofá.
O cão saudável não é o mais rechonchudo, e sim o mais ágil, curioso e cheio de vida. Amar também é dizer “não” ao excesso de petiscos, é sair para a caminhada mesmo quando o dia está corrido.
Quando vejo um cão correndo feliz sobre a grama, livre e leve, lembro que o maior presente que podemos dar a eles não é comida, é vida em movimento.
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