Recentemente, em Audiência Pública, levantei um ponto que considero essencial para o debate público: a valorização do servidor municipal. Porém, esse debate não pode ser atravessado por disputas partidárias. Infelizmente, ainda vemos tentativas de transformar pautas técnicas em campos de batalha ideológica, e quem mais sofre com isso são os próprios servidores.
Tivemos, por exemplo, a discussão sobre o subsídio para o transporte dos servidores. A proposta foi rejeitada, não por má vontade, mas porque as planilhas apresentadas estavam erradas. Cito um caso concreto: constava que três brigadianos utilizaram o transporte durante seis meses, mas a cobrança sugeria como se metade da brigada tivesse utilizado o benefício. Ora, como votar uma proposta mal formulada sem antes corrigir esses equívocos?
A crítica fácil recai sobre nós, vereadores, mas eu sei que quem iria sofrer com a irresponsabilidade técnica é a população mais humilde — é a empregada doméstica que paga seus impostos, é o trabalhador informal que se sustenta com esforço diário. A responsabilidade de votar corretamente exige estudo, cautela e respeito pelos dados.
Tenho participado ativamente das comissões e frentes parlamentares que dialogam com o funcionalismo público. E volto a dizer: não existe ainda nada palpável para ser votado, nenhuma proposta concreta que permita um avanço imediato. Mas quando houver, garanto: os servidores serão os primeiros a saber. Algo já dito pelo Prefeito Rodrigo Décimo. Outra coisa já dita pelo Prefeito, é que não será mexido no plano de carreira, algo também ignorado por muitos, que preferem acreditar em narrativas.
Estamos aqui pensando na cidade de Santa Maria e no que é possível fazer pelo servidor. E essa discussão precisa acontecer de forma independente de partido. O servidor não é do partido A ou B, ele é de todos nós. Resolver seus problemas deve ser uma missão coletiva — e para isso, eles precisam de TODOS os partidos.
Não façamos do servidor uma bandeira política. O problema não é o Rodrigo, o Lula ou o Eduardo Leite. O problema é quando deixamos de enxergar o servidor como prioridade para enxergá-lo apenas como estratégia.
Esta Casa é feita de 21 vereadores que representam Santa Maria. E, independentemente das cores partidárias, todos nós devemos estar do lado de quem serve a cidade.
Conte comigo — se for para construir, eu estou junto.
Guilherme Badke
Nesta terça-feira, 22 de julho de 2025, Santa Maria testemunhou um dos acontecimentos mais aguardados…
Desde o primeiro dia, nosso mandato tem sido guiado por uma política construtiva, inclusiva e…
Faltando 30 dias para a 52ª Feira do Livro de Santa Maria, cresce a expectativa…
O Rio Grande do Sul enfrenta um avanço expressivo nos casos de hepatite A em…
No dia 15 de julho, a 1ª Conferência Livre das Mulheres Empreendedoras de Passo Fundo…
A quinta edição do Varal Solidário de 2025, promovida pela Prefeitura de Erechim e CRAS…