Vereadora Mariana Callegaro
Historicamente, restritas ao ambiente doméstico, o papel da mulher no mercado de trabalho e a sua participação na economia eram limitadas. No entanto, com a industrialização e os movimentos feministas, essa realidade começou a mudar, permitindo que as mulheres reivindicam espaços no mundo profissional.
Apesar dos avanços, os desafios persistem. A desigualdade salarial, a dupla jornada de trabalho e a sub-representação em cargos de liderança são obstáculos que ainda precisam ser superados. Dados do Dieese mostram que as mulheres representam apenas 44% da força de trabalho no Brasil. E segundo o IBGE, ganham, em média, 21% menos que os homens. A disparidade se agrava quando se trata de mulheres negras e mães solo.
Cabe lembrar que o trabalho não é apenas uma fonte de renda, mas também um instrumento emancipatório feminino. Quando uma mulher tem acesso a um emprego digno, ela conquista autonomia financeira e poder de decisão sobre sua própria vida. Isso reduz sua dependência de terceiros, tornando-a menos vulnerável
A situações de abuso e violência doméstica.
Nesse contexto, a legislação desempenha um papel fundamental nesse processo, garantindo direitos trabalhistas e mecanismos de proteção para que as mulheres possam se desenvolver profissionalmente. Políticas de equidade salarial, licença-maternidade ampliada, creches acessíveis e incentivos para lideranças femininas são algumas das iniciativas que podem acelerar a emancipação das mulheres e reduzir as desigualdades de gênero.
Além dessas medidas, políticas públicas voltadas ao incentivo da mulher no mercado de trabalho, como programas de empreendedorismo feminino, microcrédito para negócios liderados por mulheres e a flexibilização da jornada de trabalho para mães solo, também desempenham um papel fundamental na promoção da igualdade de oportunidades. A implementação de redes de apoio e capacitação profissional específicas para mulheres contribui para sua inclusão e ascensão no mercado de trabalho.
Por isso, nosso mandato segue comprometido em lutar para que as meninas e mulheres de Santa Maria, possam seguir conquistando cada dia mais sua independência financeira, seja no mercado de emprego tradicional ou nas novas relações de trabalho do mundo moderno.








