Em Santa Maria, o vento corta mais do que o inverno gaúcho: corta a dignidade de quem vive sob seus céus sem um teto. Caminhamos pelas mesmas ruas, cruzamos as mesmas esquinas, mas quantos de nós realmente vemos aqueles em situação de rua? Eles são tratados como fantasmas da cidade — presentes, mas apagados, como se a pobreza fosse uma mancha que precisasse ser ignorada.
Enquanto isso, casas abandonadas apodrecem em bairros centrais e periféricos. Telhados desabam e paredes mofadas guardam silêncio. Esses espaços, que poderiam ser moradia, abrigo ou até um lugar para recomeçar, estão entregues ao abandono — assim como as pessoas que dormem em suas calçadas. A contradição é cruel: sobra estrutura, falta humanidade.
Jesus, em seu tempo, tinha um olhar que atravessava a invisibilidade. Ele parava para falar com quem a sociedade desviava o rosto: os leprosos, os pobres, os “indesejáveis”. Sua compaixão não era discurso, era ação. Se hoje Ele passasse por Santa Maria, será que O veríamos nas praças, dividindo pão com quem tem fome? Ou estariam nossos olhos muito ocupados em não enxergar?
Que a cidade não vire só cenário de indiferença. As ruas falam, mas só quem as escuta pode mudar a história.
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