Edição: Amanda Borin
Foto: Divulgação/Ospa
A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre celebra seus 75 anos com dois concertos comemorativos neste sábado (22) e domingo (23), ambos às 17h, na Sala Sinfônica do Complexo Cultural Casa da Ospa. As apresentações destacam repertórios ligados à culturas brasileira e gaúcha e fazem referência ao Dia da Consciência Negra. A regência é do maestro e diretor artístico Manfredo Schmiedt.
O público poderá acompanhar o concerto presencialmente, com ingressos entre R$10 e R$50 disponíveis na Sympla, ou de casa, já que a apresentação de domingo terá transmissão ao vivo pelo YouTube. Antes do espetáculo, às 16h, ocorre a palestra Notas de Concerto, conduzida pelo timpanista Douglas Gutjahr – também com transmissão on-line.
Além das comemorações no palco, a semana marca a gravação de “A Salamanca do Jarau”, obra do compositor gaúcho Luis Cosme. O registro, feito em parceria com a Academia Brasileira de Música, será disponibilizado posteriormente em plataformas digitais.
O que esperar do concerto
A abertura fica por conta de “Raízes – Concerto para quarteto de percussão e orquestra”, da compositora Clarice Assad. A peça, criada especialmente para o grupo Martelo, é uma viagem pelas influências que moldam a cultura brasileira – das matrizes africanas aos saberes indígenas e às tradições europeias.
A apresentação também será marcante para a própria Ospa: é a primeira vez que a orquestra convida um grupo de percussão como solista. O quarteto Martelo – formado por Danilo Valle, Leonardo Gorosito, Rubén Zúñiga e Camila Cardoso – traz ao palco a mistura entre sonoridades populares, música de concerto e ritmos afro-latinos.
Após o intervalo, a orquestra interpreta “A Salamanca do Jarau”, composta em 1935 e inspirada no conto de João Simões Lopes Neto. A obra, já executada diversas vezes pela Ospa ao longo de sua história, retorna ao repertório em nova leitura de Schmiedt.
O concerto encerra com Maracatu de Chico-Rei (1933), de Francisco Mignone, que revisita a lenda do rei africano escravizado em Minas Gerais e sua trajetória de libertação. O Coro Sinfônico da Ospa reforça a força dramática da obra, reunindo 72 vozes.
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