Muito além do avental e das criações espetaculares na sua cozinha, existe uma mulher que enxerga a gastronomia como uma extensão de si mesma. Andrea Loreto não é apenas uma chef. Ela é uma contadora de histórias que, em vez de palavras, utiliza sabores e texturas para trazer essas emoções.
Antes de começar sua aventura pela mundo culinário, Andrea foi atravessada pela música. Musicista, ela aprendeu a sentir cada nota e a transformar emoções em melodia. Esse mesmo olhar sensível à harmonia ela levou para sua segunda paixão: a gastronomia. Andrea encontrou uma nova forma de expressão artística, onde cada prato conta uma história, cada tempero tem um significado e cada receita carrega um pouco de sua essência.
Ela conta que a cozinha é um lugar de arte, mas também de experimentação. “Quando entro na cozinha, sinto que estou me entregando à uma nova composição. Cada prato tem um movimento, uma harmonia e um final“, explica. Sua transição da música para a gastronomia foi algo muito natural, quase como uma continuação de seu desejo de expressar a vida através da arte.
Fora da cozinha profissional, Andrea é uma mulher que valoriza os pequenos prazeres da vida: um café quente em uma manhã tranquila, uma conversa despretensiosa com amigos ou o simples ato de cozinhar sem pressa, apenas pelo prazer de misturar ingredientes e criar algo novo. Ela se define como alguém curiosa e inquieta, sempre em busca de novas inspirações e experiências, seja em viagens, leituras ou momentos de introspecção.
Seu olhar atento e sua busca pela perfeição são marcas registradas, mas sua maior qualidade talvez seja a generosidade. Para Andrea, cozinhar é um ato de amor. Cada prato que sai de suas mãos leva não apenas técnica, mas também um pedaço de sua história e das memórias que moldaram sua trajetória. “Eu costumo dizer que não sou apenas uma chef, sou uma pessoa que compartilha emoções. Eu aprendi que a comida tem o poder de conectar as pessoas, de trazer conforto e de contar histórias sem precisar de palavras”, ela reflete.
Cada criação, cada prato são uma celebração da vida, uma homenagem à cultura e às experiências que coleciona pelo caminho. Andrea não se limita a seguir receitas; ela as reinventa, as torna suas. “Gastronomia para mim não é só técnica, é sensibilidade. É saber escutar os ingredientes, sentir as combinações e respeitar cada elemento“, compartilha. Ela acredita que a cozinha não deve ser vista apenas como um ambiente de trabalho, mas como um espaço de experimentação e troca.
Cada prato que Andrea cria não é apenas uma receita, mas uma experiência de sensações. “Cozinhar é como compor uma música. Cada ingrediente tem sua função, mas no fim, é a harmonia entre eles que torna o prato especial“, explica. Sua prática na cozinha é, assim, como uma composição de notas, onde o sabor e a textura se entrelaçam com a mesma precisão que uma sinfonia.
Ela também acredita que o ato de cozinhar deve ter sempre um toque de autenticidade e intuição. “Eu sigo a receita, mas não sou refém dela. A receita deve ser uma diretriz, mas a criatividade precisa ser o guia. A cozinha tem que ter alma”, diz Andrea.
Para Andrea, a comida vai além do paladar. É um elo entre pessoas, uma manifestação de carinho e um portal para lembranças afetivas. “Gosto de pensar que, quando alguém experimenta minha comida, está vivendo um pouco da minha história“, comenta. Seu desejo é que cada refeição preparada por ela desperte emoções, traga conforto e crie momentos inesquecíveis. Ela lembra com carinho das influências que recebeu ao longo dos anos e como as experiências em diferentes lugares e culturas ajudam a formar sua identidade culinária.
“Cozinhar é uma dança entre memória e criação”, diz Andrea, refletindo sobre o papel da gastronomia na construção de laços entre as pessoas.
Para Andrea Loreto, ser mãe e ser chef são jornadas que se complementam. A maternidade lhe trouxe uma nova perspectiva sobre o ato de cozinhar: mais do que uma arte, é um gesto de amor e cuidado. “Cozinhar e maternar têm algo em comum: ambos exigem entrega, paciência e a vontade de fazer o outro feliz”, compartilha. Entre os desafios da rotina e os momentos de carinho com seu filho, ela aprendeu que o verdadeiro sabor da vida está nos detalhes—seja no tempero de um prato ou no aconchego de um abraço. Esse olhar materno reflete-se em sua cozinha, onde cada receita carrega um pouco desse instinto de nutrir e acolher, tornando suas criações ainda mais especiais.
A generosidade e o cuidado com os detalhes estão em cada prato de Andrea. “Eu sou muito grata por tudo o que a comida me proporciona. Cozinhar é uma forma de eu expressar minha gratidão pela vida“, diz. Quando Andrea olha para o prato pronto, ela não vê apenas uma refeição. Ela vê uma oportunidade de conectar as pessoas, de compartilhar algo único e autêntico.
Ela reconhece que a gastronomia não é uma carreira fácil, mas a paixão e a missão de nutrir vão além das dificuldades do dia a dia. “Às vezes, a cozinha não é um mar de rosas. Mas a alegria que sinto quando vejo uma mesa cheia de pessoas satisfeitas, quando vejo que as minhas criações fazem a diferença no dia de alguém, isso compensa tudo“, finaliza.
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