Foto: João Alves (PMSM)
A Prefeitura de Santa Maria lançou nesta quinta-feira (12) uma nova linha de microcrédito voltada aos empreendedores do Arranjo Produtivo Municipal Têxtil (APM Têxtil). Batizada de Crédito Santa Maria Têxtil, a iniciativa é uma parceria com a Imembuí Microfinanças e prevê financiamentos de até R$ 21 mil para impulsionar pequenos negócios do setor.
O ato de assinatura do acordo ocorreu na sede da Imembuí, com presença do prefeito Rodrigo Decimo, do secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Ronie Gabbi, e do gerente regional do Sebrae, Maico Fernandes.
Além do crédito, a parceria prevê orientação técnica via Sala do Empreendedor e divulgação das marcas beneficiadas no site da instituição de crédito. A ideia é fortalecer a cadeia têxtil, que já movimenta boa parte da economia criativa do município.
A partir do segundo semestre, a Sala do Empreendedor será transferida para a Avenida Rio Branco, onde a Imembuí também prestará atendimento direto aos interessados. O presidente da instituição, Antonio Roque Francisco Ferreira, ressaltou a importância do “crédito produtivo orientado” para impulsionar a economia local.
Agora é oficial, o deputado federal Luciano Zucco (PL) será o candidato de Jair Bolsonaro (PL) ao governo do Rio Grande do Sul em 2026. A confirmação veio nesta quarta-feira (11), em reunião na sede do PL em Brasília. Com isso, o ex-presidente tira qualquer dúvida sobre os rumos do seu grupo político no Estado.
Líder da oposição na Câmara, Zucco aguardava apenas o sinal verde de Bolsonaro para cravar o projeto rumo ao Palácio Piratini. Até então, ainda era cogitado como nome ao Senado. A decisão foi selada com aval do presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto.
O anúncio foi feito em vídeo, com direito a roteiro claro: Zucco no Piratini, Sanderson no Senado. O deputado federal Ubiratan Sanderson, também do PL, foi confirmado como pré-candidato à vaga que estará em disputa em 2026.
Com o apoio declarado, Zucco ganha liberdade para buscar alianças, passo que vinha sendo contido pela indefinição até aqui. O presidente estadual do PL, Giovani Cherini, assumirá a coordenação política das duas pré-candidaturas.
Nos bastidores, o movimento de Zucco também é visto como resposta à antecipação de apoios ao nome de Gabriel Souza (MDB), o preferido do governador Eduardo Leite (PSD).
O ex-ministro Onyx Lorenzoni bateu o martelo: vai se filiar ao PP na próxima segunda-feira (16), em ato no diretório estadual do partido, em Porto Alegre. A decisão veio após conversas em Brasília e uma reunião, nesta quarta-feira (11), com Jair Bolsonaro (PL). Onyx deixa o PL, legenda pela qual disputou o governo do Estado em 2022.
Apesar de nota diplomática do presidente estadual do PL, Giovani Cherini, garantindo “espaço para concorrer e se eleger” em 2026, os bastidores revelam que as relações com parte da cúpula da sigla já estavam desgastadas. O próprio Onyx vinha se queixando da falta de sintonia.
Na bagagem, leva também o filho, o deputado estadual Rodrigo Lorenzoni (PL), atual líder da bancada do PL na Assembleia. Ambos migrarão juntos para o PP, reforçando a legenda que também abriga nomes como Luiz Carlos Heinze (PP), Pedro Westphalen (PP), Covatti Filho (PP) e Afonso Hamm (PP).
Com longa carreira legislativa e passagens por quatro ministérios no governo Bolsonaro, Onyx volta ao jogo com um olho em 2026, e o outro no futuro do bolsonarismo gaúcho. Nos planos atuais da direção do PL, o partido apresentará o deputado Luciano Zucco para concorrer a governador e o deputado federal Ubiratan Sanderson para disputar o Senado.
O secretário estadual dos Transportes, Juvir Costella (MDB), comemorou 66 anos nesta quarta-feira (11), em Esteio, cercado de amigos e aliados. Mas o presente mesmo veio em forma de anúncio, já que ele deve disputar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026. “Estou em um momento de alçar novos desafios. Quero levar a experiência adquirida na vida pública para contribuir com o Estado e o Brasil no Congresso Nacional”, ressalta Costella.
Licenciado do terceiro mandato na Assembleia, Costella será uma das apostas do MDB para renovar a bancada federal, que sofrerá baixas consideráveis. Dos três eleitos em 2022, apenas Alceu Moreira (MDB) deve buscar a reeleição. Osmar Terra (MDB) já se encaminha para o PL e Márcio Biolchi (MDB) sinaliza que vai pendurar as chuteiras em Brasília.
O cacife de Costella? As entregas robustas à frente da Secretaria, os R$ 3,2 bilhões investidos em obras de reconstrução em rodovias, pontes e hidrovias, além de 24 acessos asfálticos municipais já concluídos e outros 19 em andamento. Um portfólio que pode render votos, e palanques.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou, em audiência na Câmara dos Deputados, dados positivos do PIB e do mercado de trabalho, com crescimento médio anual de 3% no governo Lula e desemprego em mínima histórica. Ressaltou a preocupação com o controle da inflação e valorização da renda. Haddad também apontou avanços rumo à recuperação do grau de investimento e afirmou que o Brasil voltou a ser a oitava economia do mundo. Ele elogiou a colaboração dos Poderes Legislativo e Judiciário, destacando a aprovação da reforma tributária e a redução de riscos fiscais. A audiência ocorre em meio à revisão de medidas que elevaram o IOF, com anúncio de ajustes e nova MP para taxação de investimentos.
Durante uma audiência na Câmara dos Deputados, houve um embate entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Nikolas Ferreira (PL-MG). Haddad criticou os parlamentares por fazerem questionamentos e deixarem a sessão antes de ouvir suas respostas, chamando a atitude de “molecagem” e relacionando-a à postura de Jair Bolsonaro, que, segundo ele, evitava debates.
Em resposta, Carlos Jordy retornou à sessão e chamou o ministro de “moleque”, acusando-o de ser responsável pelo maior déficit fiscal da história (R$ 230 bilhões) e comparando negativamente o governo Lula à pandemia. Ele também afirmou que Haddad não teria preparo suficiente para ocupar o cargo de ministro.
O episódio terminou em bate-boca entre os parlamentares e pedidos para que os termos “molecagem” e “moleque” fossem retirados das notas taquigráficas oficiais da sessão.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quarta-feira (11), o convite formal do primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, para participar da Cúpula do G7, que ocorrerá em 17 de junho em Kananaskis, no Canadá. Lula aceitou o convite e destacou a contribuição do Brasil em temas como segurança energética, tecnologia, IA e minerais críticos. Além do Brasil, países como África do Sul, Índia e México também participarão. Durante a conversa, Lula convidou Carney para a COP30 no Brasil, convite que foi aceito. Ambos discutiram o fortalecimento das relações bilaterais e marcaram um encontro à margem do G7.
O STJ rejeitou o último recurso do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que agora está condenado a pagar R$ 30 mil por danos morais à deputada Duda Salabert (PDT-MG), por transfobia. A decisão é definitiva e encerra uma série de quatro derrotas judiciais de Nikolas, que alegava liberdade de expressão para justificar declarações transfóbicas feitas em 2020, quando se recusou a reconhecer a identidade de gênero de Duda durante entrevista. A Justiça entendeu que liberdade de expressão não pode ser usada para violar direitos constitucionais. Duda comemorou a decisão como uma vitória importante para a população trans.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que os governadores de centro-direita pré-candidatos à Presidência em 2026 deverão lançar campanhas separadas no primeiro turno. Segundo ele, a decisão foi orientada por Jair Bolsonaro, que pediu que cada um seguisse com sua própria campanha. Participam desse movimento os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Ratinho Júnior (PR) e Eduardo Leite (RS). Apesar das afinidades ideológicas, uma unificação das candidaturas poderá ocorrer apenas no segundo turno. Caiado ressaltou que cada partido buscará sua própria estratégia e evitou comentar sobre apoio a Eduardo Leite.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, solicitou ao Ministério da Justiça a extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) da Itália para o Brasil. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e ao pagamento de 200 dias-multa por crimes de invasão de sistemas institucionais do Judiciário e falsificação de documentos. A condenação foi confirmada por unanimidade pela Primeira Turma do STF e transitou em julgado em 7 de junho de 2025. Cabe agora ao Ministério da Justiça encaminhar formalmente o pedido de extradição às autoridades italianas.
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro consideram que sua condenação é praticamente inevitável, diante das provas reunidas no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado. A estratégia atual visa minimizar danos e preparar o terreno para um possível pedido de prisão domiciliar.
Durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes no STF, Bolsonaro adotou um tom mais contido, negou envolvimento em ações golpistas e pediu desculpas por declarações passadas. Ele tentou se distanciar da chamada “minuta do golpe” e dos atos de 8 de janeiro, além de desqualificar a delação de Mauro Cid, que o acusa de participação ativa na trama. O foco da defesa agora está na fase de definição das penas.
O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, com ressalvas e por unanimidade, as contas do governo Lula referentes ao ano de 2024. O relatório do ministro Jhonatan de Jesus destacou problemas nas renúncias de receitas, falta de detalhamento nas emendas parlamentares e deficiências nas projeções do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Foram apontadas uma irregularidade — a concessão de benefícios tributários sem respaldo legal — e duas impropriedades: divergência nos dados de créditos recuperados e apresentação de fontes com saldos negativos.
O relator também demonstrou preocupação com:
O TCU realiza anualmente essa análise técnico-jurídica para avaliar a conformidade das contas presidenciais com as regras fiscais e orçamentárias, emitindo um parecer que será apreciado pelo Congresso.
A princesa imperial japonesa Kako de Akishino está em visita oficial ao Brasil, com agenda em Brasília nesta quarta-feira (11), onde se reúne com o presidente Lula no Palácio do Planalto. A visita celebra os 130 anos do Tratado de Amizade entre Brasil e Japão e também os 117 anos da imigração japonesa no país.
Pela manhã, Kako foi homenageada em sessão solene no Congresso Nacional e participou de almoço com o ministro das Relações Exteriores. A viagem da princesa, iniciada em 5 de junho em São Paulo, inclui passagens por cidades com forte presença da comunidade japonesa.
O Brasil abriga a maior população de descendentes japoneses fora do Japão (cerca de 2 milhões), enquanto há 200 mil brasileiros vivendo no Japão. Em 2024, o comércio bilateral somou US$ 11 bilhões. O Japão é um dos principais investidores no Brasil, com destaque para setores como automotivo e siderúrgico. Lula visitou o Japão em março, buscando ampliar o comércio e abrir o mercado japonês para a carne bovina brasileira.
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