Com 57,7% dos votos, Martha Adaime foi escolhida pela comunidade acadêmica para ser a próxima reitora da Universidade Federal de Santa Maria. A vitória já seria relevante por refletir a preferência clara da comunidade. Mas tem algo ainda mais simbólico em jogo, pela primeira vez em 64 anos, uma mulher assumirá o cargo máximo da UFSM. A escolha rompe uma barreira histórica e projeta uma gestão que alia experiência, visão estratégica e compromisso com os desafios contemporâneos da universidade pública.
Atual vice-reitora e com longa trajetória na instituição, Martha assume ao lado de Tiago Marchesan, que será o novo vice-reitor. A dupla assume a missão de conduzir a universidade no triênio 2026–2029. A consulta à comunidade, realizada online na quarta-feira (25), precede agora a etapa formal, a composição da lista tríplice pelo Conselho Universitário e o encaminhamento ao Ministério da Educação que, por tradição, confirma o primeiro colocado.
Entre os pontos prioritários da futura gestão estão o avanço na digitalização, o controle mais rigoroso dos contratos de terceirização e uma atuação mais forte na pauta ambiental e de sustentabilidade. Já o vice aposta em um modelo educacional transformador, com metodologias ativas em sala de aula e conexão direta com a sociedade.
Há uma universidade à frente dos seus tempos, ou, no mínimo, tentando estar. E há também uma simbologia potente em ver, no comando da UFSM, uma mulher que há décadas se dedica à instituição. Que venha o novo ciclo.
Foto: Samuel Marques
O governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta quarta-feira (25), um pacote de R$ 64 milhões para apoiar os municípios afetados pelas enchentes entre os dias 14 e 20 de junho. O principal destaque é a nova edição do programa Volta Por Cima, que destinará R$ 4 milhões a duas mil famílias em situação de pobreza, residentes em áreas diretamente atingidas. Cada família receberá R$ 2 mil, com os pagamentos começando já nesta sexta-feira (27), por meio do Cartão Cidadão.
A identificação dos beneficiários foi feita com o uso de tecnologia, incluindo imagens de satélite por radar (SAR) e cruzamento com dados do Cadastro Único (CadÚnico). Só serão contempladas famílias com cadastro atualizado nos últimos 12 meses, residentes em municípios com situação de emergência ou calamidade pública reconhecida.
Além do auxílio direto às famílias, o governo estadual vai repassar R$ 30 milhões via Fundo Estadual de Defesa Civil (FUNDEC) para ações emergenciais como remoção de escombros, desobstrução de vias e pequenas obras de infraestrutura. Outros R$ 30 milhões serão investidos na conservação de rodovias e pontes estaduais. Os recursos serão distribuídos entre 13 superintendências regionais do DAER, com destaque para Santa Maria (R$ 10,24 milhões), Alegrete (R$ 4 milhões) e Santa Cruz do Sul (R$ 2,91 milhões).
O programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) completou 13 anos nesta quarta-feira (25) com bons motivos para comemorar: já são 4,13 milhões de gaúchos cadastrados, 380 mil a mais do que no ano passado. A celebração não foi apenas simbólica. O sorteio do mês de junho foi realizado na sede da Aapecan, entidade que atende pessoas com câncer em situação de vulnerabilidade — uma forma de reforçar, na prática, o impacto social da iniciativa.
Desde 2013, a unidade da Aapecan em Porto Alegre já recebeu mais de R$ 445 mil em repasses por meio do programa. Recursos que se transformaram em colchões, ar-condicionados, refeições e dignidade para quem enfrenta o tratamento oncológico longe de casa.
Mais que prêmios em dinheiro ou descontos no IPVA, o NFG se consolida como uma política pública que conecta cidadania, responsabilidade fiscal e solidariedade. A cada CPF incluído na nota, o cidadão ajuda a manter instituições que, como a Aapecan, fazem a diferença na vida de milhares de pessoas.
Nos últimos 12 meses, o programa distribuiu mais de R$ 200 milhões em prêmios, descontos e repasses a entidades. Só o Receita Certa, que devolve parte do ICMS ao consumidor, distribuiu R$ 100 milhões em cashback a 3,5 milhões de pessoas. E o Bom Cidadão garantiu desconto no IPVA 2025 para 1,5 milhão de motoristas, totalizando R$ 82,3 milhões em abatimentos.
Mesmo afastada por uma queda que deixou o rosto cheio de hematomas, a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, segue com a energia de sempre, e já conta os dias para voltar ao trabalho. Louca por atividade, Arita deve reassumir o cargo na próxima segunda-feira (30), após o tombo que levou em uma calçada malconservada, em São Lourenço do Sul, sua cidade natal. A secretária aproveita o episódio para fazer um alerta: o cuidado com a conservação do passeio público, responsabilidade do proprietário do imóvel, é essencial para evitar acidentes, especialmente com idosos.
O presidente estadual do PP, deputado federal Covatti Filho, deve anunciar em breve sua pré-candidatura ao governo do Rio Grande do Sul. A medida visa conter a divisão interna no partido, que atualmente tem três correntes: uma que defende candidatura própria, outra que busca alianças para o cargo de vice-governador (com Silvana Covatti e Ernani Polo como possíveis nomes), e uma terceira que deseja protagonismo do PP nas eleições de 2026.
Covatti busca apoio de prefeitos e vereadores no Interior e tenta se firmar como nome de centro-direita, apesar de ainda não ter formalizado a intenção à Comissão Eleitoral do partido. Sua movimentação é vista como resposta a críticas internas sobre centralização de poder e à atuação da mãe, Silvana, que tem gerado desconforto na sigla.
O movimento é comparado à estratégia de Gabriel Souza (MDB) em 2022, quando se lançou pré-candidato e depois integrou a chapa de Eduardo Leite como vice. Covatti afirma que sua iniciativa atende a um anseio da base partidária, reforçado pela federação com o União Brasil. Líderes históricos do PP tentam unir o partido em torno de um nome competitivo, temendo repetir o fracasso eleitoral de Luis Carlos Heinze em 2022.
Durante o anúncio de uma solução habitacional para a Favela do Moinho, em São Paulo, nesta quinta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou o projeto do governo estadual, liderado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), que prevê transformar a área em um parque. Lula afirmou que a requalificação não pode ocorrer “às custas do sofrimento humano” e defendeu uma abordagem digna para as cerca de 800 famílias que vivem no local. Ele pediu atenção para que os moradores não sejam enganados e garantiu que o governo federal cuidará deles. O governador foi convidado para o evento, mas não compareceu.
O STF decidiu, por 8 votos a 3, que plataformas digitais podem ser responsabilizadas por danos caso não removam conteúdos ilícitos após notificação extrajudicial da vítima ou seu advogado, desde que a Justiça confirme a ilegalidade do conteúdo. A corte debate a constitucionalidade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que limita a responsabilidade das plataformas apenas após ordem judicial específica. A maioria dos ministros defende a responsabilização das redes sociais mesmo sem decisão judicial, com alguns votos pedindo remoção imediata em casos graves como pornografia infantil e racismo. A decisão, que está em fase final, terá repercussão geral e impactará todos os tribunais do país, com centenas de processos aguardando essa definição.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que vai revogar um decreto de 2017 que impede o governo federal de custear o traslado de corpos de brasileiros mortos no exterior. A decisão foi motivada pela morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que faleceu após cair de uma trilha em um vulcão na Indonésia. Lula afirmou ter se comovido com o caso e conversado com a família da jovem, prometendo apoio e o retorno do corpo ao Brasil. A legislação atual não obriga o Estado a arcar com esses custos. A família de Juliana acusa as autoridades locais de negligência no resgate e cobra justiça.
Em uma derrota significativa para o governo Lula (PT), o Congresso Nacional revogou o decreto que aumentava o IOF sobre operações de crédito. A medida, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, previa arrecadar R$ 20 bilhões em 2025, valor que já havia sido reduzido para R$ 12 bilhões com um novo decreto. Diante da revogação, o governo estuda judicializar a questão no STF, alegando falta de base jurídica no Projeto de Decreto Legislativo (PDL) aprovado.
A ministra Gleisi Hoffmann afirmou que a decisão pode forçar o Planalto a cortar emendas parlamentares, com um contingenciamento total de até R$ 9,8 bilhões em 2025 e perdas de R$ 7,1 bilhões em 2026. Apesar do risco de tensionamento entre os Poderes, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner, nega crise, mas admite que o governo foi surpreendido por um acordo entre os presidentes da Câmara e do Senado.
Lula deve se reunir com lideranças do Congresso para tentar negociar novas formas de compensação fiscal. Caso não haja acordo, o governo poderá enfrentar mais restrições orçamentárias. O PDL foi aprovado na Câmara por ampla maioria (383 a 98) e confirmado no Senado por votação simbólica.
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