A audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Esporte e Lazer realizada na quarta-feira (21), apresentou o drama silencioso de escolas da rede municipal de ensino. Dezenas de relatos deram conta de uma estrutura precária, marcada por déficit de professores, ausência de monitores, insegurança e abandono. Um dos casos mais alarmantes é o da EMEF Dom Luiz Victor Sartori, no bairro Nonoai, onde alunos têm aulas no escuro há mais de um mês. Cinco salas, banheiros e a área da pré-escola estão sem energia elétrica após furto de fios, e sem qualquer solução concreta por parte da Prefeitura.
No distrito de Palma, a situação beira o absurdo: na EMEF Major Tancredo Penna de Moraes, é a própria diretora quem sobe as escadas com uma mangueira para conectar o caminhão-pipa à caixa d’água e abastecer a escola, uma ação que coloca em risco sua integridade física. É ela quem garante água para banheiros, cozinha e consumo de alunos e funcionários. Um retrato cruel da omissão do poder público, que transfere responsabilidades básicas à comunidade escolar.
Enquanto isso, a secretária de Educação, Gisele Bauer, fala em diálogo e avanços parciais, como a implementação parcial da hora-atividade. Mas os números não apagam a realidade: professores sobrecarregados, estrutura sucateada e falta de resposta efetiva do Executivo. A educação municipal pede socorro e respostas mais ágeis frente às condições de ensino dos nossos estudantes.
Aos 83 anos, José Farret anunciou nesta quarta-feira (21) que está se despedindo, de vez, da política. Em entrevista à Rádio CDN, o ex-prefeito de Santa Maria afirmou que deve se desfiliar do União Brasil e que não será mais candidato. “Não preciso de partido político”, resumiu, ao agradecer à cidade que o acolheu por 55 anos de vida pública. Médico de formação, Farret foi prefeito em três ocasiões (1983–1988, 1993–1997 e nos três meses finais de 2016, após a renúncia de Cezar Schirmer), e vice-prefeito por três mandatos – dois ao lado de Arthur Pfeiffer e um com Schirmer. Também foi deputado estadual por duas legislaturas. Sua última candidatura foi como vice na chapa de Valdeci Oliveira (PT), em 2024. Agora, diz que quer apenas continuar como eleitor e “santa-mariense de coração”. Encerra-se, assim, uma trajetória que se confunde com a própria história política da cidade.
O ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA), anunciou que o governo enviará ao Congresso um projeto de lei para alterar a Lei Geral do Esporte com foco no combate ao racismo nos estádios. Clubes e federações que não adotarem medidas efetivas contra a discriminação perderão acesso a recursos do ministério. Durante audiência na Câmara, Fufuca também afirmou que trabalha com os Ministérios da Justiça e da Polícia Federal para combater a violência nos estádios.
Outras pautas abordadas incluíram o envio, até junho, da proposta da Lei Geral da Copa do Mundo Feminina de 2027, que ocorrerá no Brasil, e ações para combater a manipulação de apostas esportivas, como parcerias com entidades internacionais e campanhas de conscientização.
Parlamentares sugeriram parcerias com as Forças Armadas para uso de instalações esportivas e cobraram mais certificações e reformas estruturais no futebol. Após críticas a uma portaria que elevava o valor mínimo para parcerias com OSCs, Fufuca prometeu revogar parte da medida, mantendo o valor anterior de R$ 100 mil.
O senador Cleitinho (Republicanos-MG) pediu desculpas em plenário por ter solicitado um vídeo à influenciadora Virginia Fonseca durante seu depoimento na CPI das Bets. Ele admitiu ter agido por impulso, motivado por um pedido da filha, fã da influencer. Apesar do pedido de desculpas pela atitude, o senador manteve as críticas feitas na sessão, alegando que o Senado não tem moral para criticar influenciadores por divulgarem apostas, já que a legalização foi aprovada pela própria Casa. Durante a sessão, Cleitinho elogiou Virginia, seus produtos e pediu que ela promovesse mais conteúdos sobre saúde. Após o episódio, Virginia agradeceu o senador em suas redes sociais, chamando-o de “fenômeno”.
Edinho Silva, candidato à presidência do PT, defendeu a importância da unidade partidária em entrevista à CNN, destacando que a coesão interna é essencial para os desafios futuros, como a reeleição de Lula. Ele agradeceu o apoio de Washington Quaquá, que retirou sua candidatura em prol da unificação. Silva negou acordos envolvendo cargos e ressaltou o fortalecimento da corrente majoritária Construindo um Novo Brasil. Reconheceu a oposição interna, elogiando Rui Falcão, e defendeu o diálogo com aliados do campo democrático para enfrentar o que chamou de “campo autoritário”. Para ele, a vitória de Lula em 2022 simbolizou a retomada da democracia e a derrota do fascismo. Edinho Silva, também afirmou que a principal prioridade do partido é construir alianças para garantir a reeleição de Lula em 2026. Ele destacou a necessidade de adaptação às transformações sociais e econômicas, defendendo o retorno à organização de base e o diálogo com a nova classe trabalhadora. Edinho também propôs ampliar o contato com diferentes segmentos da sociedade, especialmente as comunidades evangélicas, como forma de reconquistar eleitores e fortalecer o partido nacionalmente.
O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, afirmou em depoimento ao STF que houve reuniões envolvendo militares e membros do governo Bolsonaro para planejar um golpe de Estado após as eleições de 2022. Ele confirmou a existência de uma minuta golpista e que foi cogitada a prisão do ministro Alexandre de Moraes. Baptista Júnior disse ter se recusado a apoiar medidas que violassem a Constituição, como a tentativa de impedir a posse de Lula, e relatou que o comandante do Exército, general Freire Gomes, teria ameaçado prender Bolsonaro caso ele insistisse no golpe, declaração negada por Freire Gomes. Também mencionou que o ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, chegou a disponibilizar tropas para o plano, mas depois demonstrou incômodo. O depoimento durou cerca de 1h20 e faz parte das investigações sobre a tentativa de golpe.
O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou por unanimidade uma ação do PT que questionava regras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que punem candidatos que não entregam a prestação de contas no prazo. A punição impede o candidato de obter a certidão de quitação eleitoral durante toda a legislatura, impedindo-o de registrar candidatura e receber votos. O PT argumentava que a penalidade deveria ser suspensa caso o candidato regularizasse a situação depois do prazo. O relator, ministro Alexandre de Moraes, e a maioria do STF entenderam que permitir isso abriria brechas para descumprimento das regras e prejudicaria a transparência eleitoral.
Um grupo articulado no PT e no governo, liderado pela ex-prefeita Marta Suplicy e pelo advogado Marco Aurélio Carvalho, protege a primeira-dama Janja da Silva das críticas internas e da oposição. Eles a veem como uma renovação para o PT pós-Lula e a conectaram a lideranças jurídicas, políticas e empresariais. Paralelamente, o advogado-geral da União, Jorge Messias, monitora e responde a ações legais contra Janja, enquanto Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias atuam contra críticas nas redes sociais. Vale lembrar que, pela lei eleitoral, Janja não pode disputar cargos enquanto Lula estiver na presidência.
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