Uma professora de inglês foi esfaqueada por três alunos na Escola Municipal João de Zorzi, em Caxias do Sul, na terça-feira (1º). O ataque ocorreu por volta das 13h30, quando a docente, de costas para a turma, entregava um livro. A professora sofreu ferimentos na cabeça, nas costas e no pescoço. Ela foi encaminhada para atendimento médico no Hospital da Unimed e não corre risco de morte.
Os responsáveis pela agressão – uma menina de 13 anos e dois meninos de 14 e 15 – fugiram, mas foram apreendidos pela Brigada Militar. A adolescente foi liberada após prestar depoimento, enquanto os outros dois foram detidos e, após decisão judicial favorável à internação, encaminhados à Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase). A polícia investiga se o ato foi premeditado.
Como resposta ao incidente, a Prefeitura suspendeu as aulas na rede municipal. A Secretaria de Educação informou que presta apoio à comunidade escolar e que já monitorava os alunos envolvidos antes do ocorrido.
A violência contra professores nas escolas é um sintoma alarmante de um problema estrutural muito mais profundo. Quando um docente é agredido fisicamente por alunos, isso não é apenas um caso isolado de indisciplina – é um reflexo da crise na educação, da desvalorização da profissão e da falência de mecanismos de suporte tanto para professores quanto para estudantes.
O aumento desses casos mostra que os professores estão cada vez mais vulneráveis, sem a devida proteção do Estado, das instituições de ensino e, muitas vezes, da própria sociedade. A profissão, que já é marcada por baixos salários e condições precárias de trabalho, agora também carrega o medo constante da violência. Como um educador pode exercer sua função plenamente se não tem segurança dentro da sala de aula?
Além disso, a agressão a professores expõe a fragilidade das políticas de mediação de conflitos nas escolas. Se os alunos chegam ao ponto de agredir fisicamente um professor, é porque os problemas disciplinares, emocionais e sociais não foram tratados em estágios anteriores. Faltam suporte psicológico, estratégias eficazes de resolução de conflitos e uma rede de proteção para esses jovens que, muitas vezes, reproduzem violências sofridas em casa ou no meio social.
A resposta para esse problema não pode ser apenas punitiva. É claro que os responsáveis devem ser responsabilizados, mas, sem políticas públicas que fortaleçam a valorização do professor e promovam um ambiente escolar seguro e acolhedor, continuaremos apenas lidando com as consequências de um sistema falho.
Uma solução fundamental para combater a violência nas escolas é a presença de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, assistentes sociais e mediadores de conflito. Esses profissionais podem atuar na prevenção, identificando sinais de agressividade, dificuldades emocionais e problemas familiares que possam levar a atos violentos. Além disso, eles ajudam na construção de um ambiente escolar mais acolhedor, promovendo o diálogo entre alunos, professores e familiares.
Quando um caso de agressão acontece, essa equipe pode intervir de maneira eficaz, oferecendo suporte tanto para a vítima quanto para os agressores, buscando formas de reintegrá-los à comunidade escolar de maneira saudável e construtiva. Sem esse tipo de suporte, as escolas continuam lidando com a violência de forma reativa, sem atacar suas causas profundas.
A base do governo na Assembleia Legislativa tem mostrado insatisfação em relação à proposta do Piratini de lançar um edital de concessão do bloco 2 de rodovias no Rio Grande do Sul. A deputada Nadine Anflor (PSDB) manifestou publicamente, através de vídeo nas redes sociais, sua posição contrária quanto à concessão das rodovias desse trecho, evidenciando a insatisfação dentro do bloco de apoio ao Governo Leite.
O chamado bloco 2 inclui 32 municípios gaúchos da região Norte e do Vale do Taquari, com um total de 414,91 quilômetros de extensão e contemplando sete estradas (ERS-128, ERS-129, ERS-130, ERS-135, ERS-324, RSC-453 e BR-470). O edital, previsto para ser lançado em abril, prevê a criação de 24 praças de pedágio nessas sete rodovias, com valores que vão de R$ 5,29, o mais caro, a R$ 2,08, o mais barato.
O governo estadual pretende investir R$ 1,3 bilhão do Fundo do Plano Rio Grande para atrair investidores, e a empresa vencedora deve complementar os R$ 5,4 bilhões restantes para viabilizar o projeto. No entanto, deputados da base aliada, incluindo parte do PP e do Republicanos, questionam a necessidade da concessão neste momento, especialmente em regiões que foram afetadas pelas enchentes do ano passado.
Após pressão política e 397 sugestões da consulta pública, o governo prometeu modificar o edital, reduzindo tarifas ou postergando obras. A publicação final do edital está prevista para abril, pois o Estado teme perder investidores para outras concessões nacionais. O governo descarta a possibilidade de desistir do projeto, alegando que a iniciativa privada tem melhor capacidade de gestão das rodovias.
O relator do processo no Conselho de Ética da Câmara, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), votou pela cassação do mandato de Glauber Braga (PSOL-RJ) devido à agressão contra o militante do MBL Gabriel Costenaro, em abril de 2024. O parecer sustenta que o parlamentar extrapolou suas prerrogativas ao expulsar Costenaro com chutes e empurrões dentro da Casa.
A votação do parecer foi adiada após um pedido de vista. Para que a cassação ocorra, o relatório precisa ser aprovado pelo Conselho de Ética e, posteriormente, pelo plenário da Câmara, onde são necessários 257 votos favoráveis entre os 513 deputados.
Durante a sessão, manifestantes pró-Glauber interromperam a leitura do voto, gerando tumulto. Em sua defesa, o deputado alegou perseguição política e afirmou que o relatório foi “comprado” para atender aos interesses do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira. Glauber justificou suas ações como uma defesa da honra de sua mãe, falecida um mês após o episódio.
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