A pauta climática não pode mais esperar — e Santa Maria tem mostrado que está pronta para ser protagonista nessa discussão. No próximo dia 11 de novembro, a Câmara de Vereadores será palco da 1ª edição da COP Região Central RS, um evento que une ciência, poder público e sociedade civil em torno de um propósito comum: transformar conhecimento em ação diante da crise climática que afeta o Rio Grande do Sul e o mundo.
A ideia nasceu de uma conversa com a Universidade Federal de Santa Maria, ainda no primeiro semestre, quando discutíamos a importância de aproximar o conhecimento científico das decisões políticas. A partir desse diálogo, apresentei o Projeto de Resolução Legislativa nº 15/2025, que institui a COP Região Central RS como um evento anual, a ser realizado na mesma semana da Conferência das Partes (COP) da ONU.
O projeto, no entanto, rapidamente ultrapassou o campo de uma iniciativa individual, e com o apoio dos colegas e da Mesa Diretora da Câmara, a proposta evoluiu para um projeto coletivo da Casa Legislativa, aprovado por unanimidade.
A COP Região Central RS nasce, portanto, como um movimento de união — um espaço de diálogo entre ciência e política, universidade e poder público, pesquisadores e cidadãos. Sob o tema “Cidades (e a Universidade) em (Re)Construção: o Direito dos Desastres e o Futuro Climático Local”, o evento reunirá as professoras Nathalie Tissot Boiaski e Francielle Benini Agne Tybusch, da UFSM, especialistas que têm se dedicado a compreender e propor soluções concretas frente às emergências ambientais que se intensificam em todo o Estado.
A escolha da data não é aleatória: ela coincide com a realização da COP Mundial, o maior encontro global sobre mudanças climáticas. Isso permite que Santa Maria se integre simbolicamente ao debate internacional, trazendo o olhar local — e as soluções regionais — para um problema que é de todos nós.
Agradeço à UFSM, aos colegas vereadores e a toda a estrutura da Câmara Municipal por acreditarem e abraçarem essa proposta.
A COP Região Central RS é a prova de que, quando há propósito, diálogo e compromisso coletivo, a política deixa de ser apenas debate para se transformar em instrumento de transformação.
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