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Quando o Brasil vence, o povo vence

O anúncio feito pela FAO no dia 28 de julho de 2025 confirma que o Brasil deixou o Mapa da Fome da ONU ao registrar que menos de 2,5 % da população enfrenta subnutrição grave entre 2022 e 2024. Essa conquista, antecipando a meta prevista para 2026, é resultado direto de uma estratégia nacional de combate à fome e à pobreza, articulada com base em políticas sociais robustas como o Plano Brasil Sem Fome, o novo Bolsa Família, a valorização da agricultura familiar e a recomposição das redes de proteção social.


Essa é a segunda vez na história em que o Brasil sai do Mapa da Fome — e em ambas as vezes, o feito se deu sob o comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2014, no final do seu segundo mandato, o Brasil havia deixado o mapa da ONU como símbolo da eficácia de programas como o Fome Zero e o Bolsa Família, reconhecidos mundialmente por sua capacidade de transformar a realidade de milhões de brasileiros.


Infelizmente, o desmonte dessas políticas nos anos seguintes fez o país retroceder — mas foi novamente sob a liderança de Lula, agora em seu terceiro mandato, que conseguimos reverter esse cenário de calamidade social. O presidente teve papel central na reconstrução do pacto nacional contra a fome, reafirmando o compromisso do Estado brasileiro com a dignidade humana. Como afirmou o ministro Wellington Dias, essa vitória é reflexo de políticas públicas eficazes, mas também da determinação política de um governo que coloca o povo em primeiro lugar.

Aliança Global contra a Fome e a Pobreza: o Brasil como referência

Durante a presidência brasileira do G20 em 2024, Lula propôs — e em 18 de novembro conseguiu consolidar — a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, ratificada por mais de 100 países. Esse tratado internacional visa retirar todos os países do Mapa da Fome até 2030, promovendo cooperação solidária, financiamento coordenado, e políticas públicas centradas na transferência de renda, merenda escolar e agricultura de base familiar.


Mais uma vez, o Brasil foi exemplo. O país comprometeu-se a custear metade dos recursos da Aliança até o fim da década, com sede em Brasília e escritório técnico em Roma, servindo como ponte entre países em situação de vulnerabilidade e os instrumentos de ajuda técnica e financeira.


O protagonismo de Lula nesse processo não se limita ao território nacional. Sua trajetória, marcada pela origem humilde e pela luta incansável contra a fome, dá credibilidade e legitimidade à liderança brasileira neste movimento global. O Brasil, sob seu comando, volta a exercer uma política externa altiva e solidária, guiada por valores de justiça social, soberania alimentar e respeito à vida.

Impactos e inspirações para Santa Maria/RS

A saída do Brasil do Mapa da Fome é também uma lição concreta para cidades como Santa Maria. Inspirados na reconstrução nacional liderada por Lula, podemos desenvolver políticas locais com base nos pilares que permitiram essa conquista:
• Transferência de renda condicional municipal: Fortalecer programas sociais locais vinculados à educação e saúde.
• Merenda escolar de qualidade e cozinhas comunitárias: Expandir o acesso a alimentação saudável em escolas e bairros vulneráveis.
• Apoio à agricultura familiar regional: Valorizar produtores locais e garantir que alimentos saudáveis cheguem à mesa das famílias.
• Monitoramento local da insegurança alimentar: Criar indicadores municipais de segurança alimentar, baseados em metodologias internacionais.
• Integração a redes globais: Buscar adesão a projetos da Aliança Global contra a Fome, garantindo acesso a recursos e inovação social.

Um compromisso que começa com o povo

Com Lula à frente do Brasil, vencemos a fome pela segunda vez. Agora, cabe a nós, nos municípios, manter viva essa chama de transformação. Em Santa Maria, seguiremos firmes na defesa de políticas públicas comprometidas com a vida, com a dignidade humana e com a construção de uma cidade mais justa, mais igual e livre da fome.


Como sempre dissemos no Partido dos Trabalhadores: onde há uma necessidade, nasce um direito — e onde há fome, deve haver ação. Santa Maria está pronta para seguir esse chamado.


Helen Cabral – Vereadora (PT)
Líder do Bloco de Oposição

Redação enFoco

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