Chegamos a um ponto insustentável. O Supremo Tribunal Federal, que deveria ser o guardião da Constituição, tornou-se protagonista de um espetáculo autoritário, em que o protagonismo político substituiu o papel técnico e legal da mais alta corte do país.
Hoje, quase metade dos brasileiros já vê o STF de forma negativa, segundo a mais recente pesquisa divulgada. Não é por acaso. Quando ministros decidem mais com base em conveniências políticas do que na letra da lei, o Judiciário deixa de ser árbitro e vira jogador – e dos mais agressivos.
Alexandre de Moraes é o símbolo dessa distorção. Entrará para os livros de história, não como um juiz exemplar, mas como um ditador de toga, amparado por um governo que lhe garante blindagem enquanto ele persegue adversários políticos sob o manto da legalidade seletiva.
Tudo isso me lembra um passado não tão distante, quando se clamava por anistia em meio a uma guerra ideológica real. Hoje, basta um protesto, um grito, um batom para que se acuse um cidadão de atentar contra a democracia. A censura deixou de ser um fantasma do passado e passou a ser uma política de Estado, disfarçada de defesa institucional. A liberdade se esvai não com tanques nas ruas, mas com canetadas e inquéritos secretos.
O labirinto criado pelo STF já não tem saída. Eles foram longe demais. Recuar implicaria admitir erros – e, neste jogo de poder, isso é inadmissível. Preferem manter o país refém da insegurança jurídica a largar as rédeas do autoritarismo. E a história, como sempre, saberá contar quem foi cúmplice e quem lutou por LIBERDADE.
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