Que nunca nos esqueçamos: Valorizar quem educa é o maior dos investimentos

Entre frases de efeito (“Um remédio amargo”), ameaças (“Sem reforma, não tem salários depois do meio do ano”) e uma intrigante falta de transparência no processo, a reforma vai sendo empurrada. Meio goela abaixo, como o tal remédio amargo citado, meio sorrateiramente com discursos evasivos, ela vai passando.

Mas quem é que vai tomar esse remédio?! 

Certamente, não os arquitetos dessa obra.

O alvo é bem claro: Nossos servidores municipais. 

Em especial, a classe da qual faço questão de manter a alcunha até hoje, mesmo estando vereador: os professores.

Nossos abnegados educadores, que já enfrentam diariamente um sem número de obstáculos para conseguir exercer com alguma qualidade o seu tão nobre ofício de ensinar e preparar nossas novas gerações para a vida, muito além do mercado de trabalho. Exatamente para eles está reservado um perverso pacote de cortes nessa reforma, que muito além de prejudicar seus direitos no curto prazo, também impiedosamente precariza suas aposentadorias, extinguindo entre outras coisas, seu plano de carreira.

Pergunto-me que sociedade é essa que pretendem construir, afinal? Se esse é o tratamento dispensado àqueles que carregam a missão de moldar os futuros profissionais de todas as áreas dela. Mesmo pela lógica do mercado, que só enxerga cifras na sua frente, isso é pouco inteligente.

Valorizar os professores é investir no futuro. Uma sociedade que negligencia seus mestres compromete seu progresso e arrisca estagnar-se na mediocridade.

Que pensem nisso. Ou preparem-se, pois vai ter barulho!!

A luta é parte indissociável da profissão que com tanto carinho escolhemos.

Força colegas, estaremos juntos nela.