A novela da eleição no Sindicato dos Municipários teve novo capítulo nesta quarta-feira (14), com final provisório favorável à atual gestão. Uma liminar que havia suspendido o pleito foi derrubada, permitindo que a chapa única, formada pelos dirigentes que já estão no comando da entidade, siga à frente do sindicato.
A disputa havia sido contestada na Justiça por um grupo de servidores que se consideram de oposição. Alegavam falta de publicidade e transparência no processo, o que teria inviabilizado a inscrição de outras chapas. A liminar anterior, concedida no dia 3, suspendia a eleição marcada para a quinta-feira passada (8). A decisão desta quarta, porém, revalida o processo eleitoral e, com isso, assegura a continuidade da atual diretoria.
Mas o jogo ainda pode virar. O advogado da oposição, Giorgio Forgiarini, já estuda novos recursos. A coluna seguirá acompanhando.
A Câmara de Vereadores abriu espaço nesta quarta-feira (14) para discutir uma pauta que, à primeira vista, pode parecer meramente burocrática, mas que mexe com a vida real de quem mora na região sul de Santa Maria: a criação oficial do bairro Passo das Tropas. A audiência pública foi convocada por uma comissão especial e reuniu vereadores, secretários municipais e moradores da região, que fizeram questão de marcar presença.
A proposta, de autoria do vereador Lorenzo Pichinin (PSDB), corrige uma lacuna legislativa, a área já está incorporada ao perímetro urbano desde 2015, mas nunca teve o status de “bairro” formalizado em lei. Pichinin informou que, atualmente, o Passo das Tropas é considerado a terceira localidade do distrito de Pains, mas, há 10 anos, essa área já foi toda denominada. “Só faltou oficializar o Passo das Tropas como nome. Essa denominação não aconteceu. Hoje, é uma área que enfrenta muitos desafios. Nós não temos saneamento básico e nenhuma rua asfaltada”, observou.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que manterá sua candidatura à presidência de 2026 “até o último segundo”, apesar de estar inelegível por decisão do TSE, que o condenou por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. Ele sugeriu que governadores de direita questionem sua inelegibilidade e citou a articulação de Michel Temer para unir a direita. Bolsonaro evitou declarar apoio ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), cotado como possível presidenciável, e destacou a lealdade mútua entre ambos. Tarcísio, no entanto, afirma publicamente que disputará a reeleição ao governo paulista.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), aparece com ampla vantagem na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes em 2026, segundo pesquisa do instituto Realtime Bigdata divulgada nesta quarta-feira (14).
No cenário principal, Tarcísio soma 46% das intenções de voto, seguido de longe por Pablo Marçal (PRTB), com 19%. Márcio França (PSB) tem 11%, Alexandre Padilha (PT) aparece com 6%, e Erika Hilton (PSOL) e Paulo Serra (PSDB) registram 5% cada. Brancos e nulos somam 5%, e 3% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.
Em uma segunda simulação, sem a presença de Padilha, Tarcísio alcança 54% e venceria no primeiro turno. França sobe para 16%, Erika Hilton tem 10% e Paulo Serra, 8%. Brancos e nulos e os indecisos totalizam 12%.
No terceiro cenário, com o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) como candidato, Tarcísio lidera com 52%. Alckmin aparece com 19%, seguido por Erika Hilton (10%) e Paulo Serra (7%). Brancos, nulos e indecisos somam 12%.
O levantamento foi realizado com 1.200 eleitores entre os dias 12 e 13 de maio. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
O governador de Goiás e pré-candidato à Presidência, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou que, se eleito em 2026, concederá anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Em entrevista à Globonews, Caiado declarou que pretende “começar uma nova história no Brasil” com essa anistia, que é uma pauta defendida pelo bolsonarismo. O tema enfrenta resistência no Congresso, mas projetos que buscam atenuar as penas dos envolvidos estão em discussão. Caiado destacou ter sido o primeiro governador a defender a anistia, visando superar a crise política atual, e tem buscado apoio para sua candidatura alinhando-se a setores bolsonaristas.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) protocolou uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para investigar o documentário “Todos Nós por Todos Nós”, produzido pelo governo do RS e que trata da tragédia climática de 2024. A ação segue representação semelhante feita pela bancada do PT na Assembleia Legislativa. Pimenta solicita a apuração de possível uso indevido de recursos públicos, propaganda eleitoral antecipada e improbidade administrativa envolvendo R$ 28 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Ele pede inquérito civil, análise da responsabilidade de autoridades estaduais, envio de informações ao TCU e CGU, e suspensão imediata da veiculação do documentário até o fim das investigações. A Secretaria de Comunicação do governo rebateu as acusações, afirmando que o filme tem valor histórico e é parte da prestação de contas do Plano Rio Grande.
A CPI das Bets, presidida pela senadora Soraya Thronicke, estuda incluir no relatório final o pedido de indiciamento da influenciadora Virgínia Fonseca e outros influenciadores que promovem sites de apostas, por possíveis violações ao Código de Defesa do Consumidor e crimes como estelionato. Contudo, a votação do relatório pode não ocorrer devido à falta de quórum, causada por senadores favoráveis ao setor. Recentemente, a CPI ouviu o influenciador Rico Melquíades, que defendeu a legalidade das publicidades feitas, ressaltando que apenas cumpre contratos autorizados pelo Congresso. Soraya criticou a atração de público infantil pelas apostas, destacando o estilo juvenil de Virgínia, e pediu maior responsabilidade dos influenciadores. A CPI deve ser concluída até 14 de junho, com o relatório final encaminhado para investigações da polícia e Ministério Público.
A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou por unanimidade a deputada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Ela também deverá pagar R$ 2 milhões em danos morais coletivos e perderá o mandato após o fim dos recursos. A ação foi planejada por Zambelli e executada pelo hacker Walter Delgatti, também condenado. A defesa criticou o julgamento virtual e alegou falta de provas. Zambelli ainda responde a outro processo no STF por perseguir um jornalista armada em 2022.
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