A apresentadora Xuxa Meneghel, conhecida como a eterna “Rainha dos Baixinhos”, revelou recentemente que foi diagnosticada com alopecia androgenética, uma forma de calvície que atinge tanto homens quanto mulheres. Aos 61 anos, Xuxa afirmou em entrevistas que já passou por um transplante capilar e que, por conta da condição, cogita até raspar a cabeça, uma decisão mencionada em matéria publicada pelo portal G1.
O relato da apresentadora reacende o debate sobre a queda de cabelo, um problema que afeta não apenas a aparência, mas também a autoestima e o bem-estar emocional. Para entender melhor o que é a alopecia, suas causas e tratamentos, conversamos com a dermatologista Juliana Alves, especialista na área e atuante em Santa Maria (RS).
Segundo a Dra. Juliana, os casos mais recorrentes no consultório são:
Embora a herança genética desempenhe papel importante na alopecia androgenética, outros fatores também influenciam a saúde capilar, como explica a dermatologista:
“Estresse físico e emocional, deficiências nutricionais, alterações hormonais, doenças autoimunes, uso de certos medicamentos e até infecções podem desencadear ou agravar quadros de queda capilar”, afirma a Dra. Juliana.
Ela destaca ainda que dietas restritivas e desequilíbrios nutricionais como falta de ferro, zinco e proteínas, ou excesso de vitamina A e selênio também comprometem a saúde dos fios.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico da alopecia envolve uma avaliação clínica detalhada, exame físico com tricoscopia (análise dos fios e couro cabeludo com lente de aumento), exames laboratoriais e, em alguns casos, biópsia do couro cabeludo.
O tratamento varia de acordo com o tipo e a causa da alopecia. “Nos casos de alopecia androgenética, os medicamentos mais usados são minoxidil, finasterida ou dutasterida, além de terapias complementares como mesoterapia e MMP”, explica a médica.
Para a alopecia areata, o foco está em corticoides tópicos ou injetáveis, imunoterapia e inibidores da enzima JAK. Já o eflúvio telógeno costuma ser tratado a partir da causa-base, com suporte nutricional adequado.
A Dra. Juliana ressalta que é possível adotar medidas preventivas para reduzir os riscos de desenvolver alopecia ou minimizar seus impactos:
Também são recomendados cuidados simples no dia a dia, como a escolha de shampoos adequados ao tipo de couro cabeludo, evitar tração nos fios (como penteados apertados) e observar alterações no volume e na textura do cabelo.
Com o avanço da ciência, novas possibilidades de tratamento estão surgindo. A dermatologista aponta que terapias com células-tronco, exossomos e plasma rico em plaquetas mostram resultados promissores, sobretudo quando combinadas a tratamentos já consolidados.
“O futuro do tratamento da alopecia está nas terapias regenerativas e no monitoramento contínuo e personalizado de cada paciente”, finaliza a especialista.
Casos como o de Xuxa evidenciam que a alopecia pode atingir qualquer pessoa, independentemente de fama ou idade, e que o mais importante é buscar acompanhamento médico, tratamento adequado e acolhimento emocional. Falar sobre a queda de cabelo é também falar de autoestima, saúde e qualidade de vida.
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