O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), evitou garantir que concluirá seu mandato, em meio a especulações sobre uma possível candidatura ao governo do estado em 2026. Questionado sobre o assunto, ele riu e afirmou que sua intenção é cumprir os quatro anos na prefeitura, mas ressaltou que “as coisas acabam mudando”. Nunes citou como exemplo sua própria trajetória, lembrando que não esperava assumir a prefeitura após a morte de Bruno Covas.
A postura de Ricardo Nunes ao não garantir que concluirá seu mandato na Prefeitura de São Paulo reforça uma prática comum na política brasileira: a de gestores eleitos já considerarem novos cargos antes de terminarem suas funções atuais. Embora mudanças de planos possam acontecer, a falta de um compromisso claro com a cidade pode gerar desconfiança entre os eleitores.
Além disso, sua resposta descontraída – rindo da pergunta e comparando o cargo com um casamento – pode ser vista como uma tentativa de minimizar o assunto, mas também pode soar como descaso com a responsabilidade assumida. Para quem votou nele esperando continuidade na administração municipal, a possibilidade de uma saída precoce pode ser frustrante. Esse tipo de postura alimenta a percepção de que muitos políticos encaram seus cargos mais como trampolins para novas ambições do que como compromissos de fato com a população.
O Governo do Rio de Janeiro gastou R$ 75 milhões, sem licitação ou contrato assinado, na compra de kits educativos da empresa CDEL Distribuidora, que já foi denunciada pelo Ministério Público Federal (MPF) de Pernambuco por fraudes em licitações. A aquisição ocorreu por meio da “ata de registro de preços”, um mecanismo que permite replicar compras feitas por outros órgãos públicos. No entanto, o governo do RJ usou como base uma ata de compra de livros, mas adquiriu kits com cartilhas, adesivos e folhetos, o que fere a legislação.
A consulta de preços realizada foi considerada ineficaz, pois envolveu poucas empresas e não seguiu recomendações da Procuradoria Geral do Estado. Além disso, foram compradas 1,6 milhão de unidades, levantando dúvidas sobre a real necessidade da quantidade adquirida.
A CDEL Distribuidora já havia sido contratada anteriormente pelo governo do RJ em uma compra de livros com preços quatro vezes acima do mercado, que resultou em investigação do Ministério Público. A defesa dos empresários afirmou que a denúncia do MPF ainda não foi recebida pela Justiça e que não há impedimentos para a participação da empresa em processos licitatórios.
A compra milionária sem licitação pelo governo do Rio de Janeiro expõe falhas graves na gestão dos recursos públicos e repete um padrão de contratos suspeitos com empresas investigadas por irregularidades. A utilização indevida da “ata de registro de preços” para adquirir produtos diferentes do previsto, sem concorrência ampla e sem contrato formal, enfraquece os mecanismos de transparência e fiscalização. Além disso, a reincidência de negócios com a CDEL Distribuidora, já denunciada por fraudes em outros estados, reforça a necessidade de uma investigação rigorosa e de punições exemplares para evitar que o dinheiro público continue sendo desperdiçado em transações questionáveis.
A Primeira Turma do STF realizará três sessões entre os dias 25 e 26 de março para decidir se aceita a denúncia contra Jair Bolsonaro e outros sete acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Se a denúncia for aceita, eles se tornarão réus e responderão a um processo criminal. Caso contrário, o caso será arquivado.
Os denunciados incluem Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo, como ministros e militares. Eles são acusados de cinco crimes, incluindo golpe de Estado e organização criminosa armada. A análise da denúncia seguirá etapas formais, com apresentação de argumentos pela PGR e defesa dos acusados, seguida dos votos dos ministros do STF. Caso a ação penal seja aberta, haverá coleta de provas e depoimentos antes de um novo julgamento para definir se os envolvidos são culpados ou inocentes.
Independentemente da posição política de cada um, é fundamental que o processo siga com transparência e respeito ao devido processo legal. Se houver provas consistentes, os acusados devem responder por seus atos. Caso contrário, a rejeição da denúncia reforçará que não há base jurídica suficiente para levá-los a julgamento.
Mais do que um caso isolado, essa análise do STF simboliza o compromisso das instituições em proteger a democracia e punir eventuais abusos de poder. O Brasil acompanha de perto esse desdobramento, que pode ter impactos profundos no cenário político e jurídico do país.
A entrega do Memorial às Vítimas da Kiss, inicialmente prevista para março, será adiada em pelo menos 120 dias, com previsão de conclusão para junho. O atraso ocorre devido a adequações no projeto após problemas de infraestrutura, incluindo a necessidade de ajustes no projeto estrutural e no Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI). Essas mudanças, que envolvem um novo uso do espaço, aumentaram os requisitos de segurança e impactaram o andamento da obra, que opera em ritmo reduzido.
O custo inicial da obra é de R$ 4,8 milhões, com uma contrapartida de R$ 800 mil da prefeitura. Mesmo com o bloqueio no orçamento anunciado pela atual gestão, isso não afetará o andamento da obra, caso seja necessário complementação de recursos isso será buscado junto ao Ministério Público. A obra, que completou oito meses em março, já passou por etapas como a remoção de materiais da boate e a concretagem da estrutura, com as próximas fases envolvendo o levantamento das paredes.
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