O governo do Rio Grande do Sul ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com ação que busca o reconhecimento de um crédito de R$ 803,5 milhões junto à União, valor correspondente a tributos que teriam sido indevidamente retidos entre 2016 e 2022. Segundo a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), regras da Receita Federal limitaram a retenção do Imposto de Renda na fonte sobre pagamentos a fornecedores de bens e serviços, conferindo tratamento mais favorável à administração federal. Em 2022, o STF declarou essas restrições inconstitucionais, garantindo aos Estados e municípios o direito de aplicar as mesmas condições da União.
Embora o pedido seja tecnicamente uma restituição, o governo gaúcho não pretende receber o valor em espécie. O objetivo é utilizar o montante como crédito para adesão ao Propag, novo programa de refinanciamento da dívida dos Estados, permitindo abatimento do passivo com a União e melhores condições de renegociação. Atualmente, o estoque da dívida do Rio Grande do Sul soma cerca de R$ 105 bilhões, com pagamentos suspensos até abril de 2027 em razão das enchentes ocorridas no ano passado. A ação, com pedido de liminar, foi protocolada há duas semanas e está sob relatoria do ministro André Mendonça, que ainda não tem prazo para decisão.
Os números da pesquisa Genial/Quaest sobre a sucessão no Paraná mostram um cenário de clara vantagem para Sergio Moro (União). O ex-juiz da Lava Jato se beneficia tanto de sua notoriedade nacional quanto da base eleitoral que consolidou no estado, onde foi eleito senador em 2022. A diferença em relação aos demais concorrentes é expressiva, indicando que Moro larga na frente na corrida pelo governo estadual.
O levantamento também revela o tamanho do desafio para a construção de candidaturas alternativas: o conjunto de indecisos e votos brancos/nulos/não voto representa mais de 40% do eleitorado. Esse contingente será decisivo para indicar se o favoritismo de Moro se consolidará ou se abre espaço para uma segunda força competitiva.
Com o atual governador Ratinho Junior (PSD) impedido de disputar novamente, a eleição paranaense tende a ser marcada pelo reposicionamento das forças locais. Nesse tabuleiro, Moro aparece isolado, mas dependerá de alianças e da movimentação de partidos como o PSD, que comanda o governo estadual, e o PT, que tenta nacionalizar a disputa.
Intenção de voto para governador do Paraná em 2026:
Em Goiás, a pesquisa Genial/Quaest mostra que o grupo político do governador Ronaldo Caiado (União) segue como força central no estado, mas a disputa pela sucessão em 2026 tende a ser acirrada. O atual vice-governador Daniel Vilela (MDB) aparece na liderança, reflexo da aliança consolidada entre MDB e União Brasil. Logo atrás, surge o ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que mantém relevância mesmo após quatro mandatos e um período de baixa eleitoral.
Na sequência aparecem Wilder Moraes (PL), que tenta capitalizar a força do bolsonarismo no estado, e Adriana Accorsi (PT), que carrega o desafio histórico de ampliar o espaço da esquerda em Goiás. O Novo, com Telêmaco Brandão, aparece apenas de forma residual. Assim como em outros estados, a soma de indecisos e de eleitores que declaram voto branco ou nulo ultrapassa 30%, um sinal de que há margem para rearranjos até 2026.
O cenário indica que, sem Caiado no páreo, a disputa deve se organizar entre o MDB, que tenta herdar a máquina estadual, e a tentativa de retorno do tucano Perillo. O peso das alianças e o posicionamento em relação ao governo federal também devem influenciar o jogo sucessório.
Intenção de voto para governador de Goiás em 2026:
Em Minas Gerais, a pesquisa Genial/Quaest aponta o senador Cleitinho (Republicanos) como favorito inicial na corrida pelo governo estadual. O parlamentar, que ganhou projeção nacional pelo estilo direto e pelas pautas de forte apelo popular, aparece na dianteira, beneficiando-se do desgaste do campo tradicional e da identificação com parte do eleitorado conservador.
O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, surge em segundo lugar, mantendo recall de sua gestão na capital e da candidatura ao governo em 2022. Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), aparece com um desempenho mais modesto, o que pode indicar dificuldades para transformar projeção institucional em capital eleitoral. O atual vice-governador, Mateus Simões (Novo), também figura de maneira tímida, sem conseguir até agora herdar de forma significativa o espaço do governador Romeu Zema.
O alto número de indecisos, somado aos votos brancos e nulos, ultrapassa 40% do eleitorado mineiro, revelando um campo aberto para mudanças no cenário até 2026. O tabuleiro mineiro segue fragmentado e tende a ganhar contornos mais definidos conforme avançarem as articulações nacionais e estaduais.
Intenção de voto para governador de Minas Gerais em 2026:
Na Bahia, a pesquisa Genial/Quaest revela um cenário de disputa direta entre ACM Neto (União) e o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT). Neto, que em 2022 saiu derrotado por pequena margem, aparece na frente agora, o que indica que mantém forte presença política no estado e pode buscar revanche.
Jerônimo, por sua vez, mostra consistência ao registrar mais de um terço das intenções de voto, sustentado pela máquina estadual e pela associação com o lulismo, historicamente forte na Bahia. O cenário sugere que a eleição tende a ser polarizada entre União Brasil e PT, repetindo o embate de quatro anos atrás.
Outros nomes, como João Roma (PL), Kleber Rosa (PSOL) e José Aleluia (Novo), figuram de maneira residual. O espaço reduzido para terceiros é reforçado pelo baixo índice de indecisos (4%), embora os votos brancos e nulos ainda somem 14%. Tudo indica, portanto, que a disputa baiana deve caminhar para uma nova rodada entre os dois principais blocos políticos do estado.
Intenção de voto para governador da Bahia em 2026:
Em Pernambuco, a pesquisa Genial/Quaest mostra um quadro de ampla vantagem para o prefeito do Recife, João Campos (PSB). Filho do ex-governador Eduardo Campos, o jovem político aparece como favorito absoluto, reunindo condições de suceder Raquel Lyra (PSD) e manter o PSB no comando do estado, após a derrota de 2022.
A atual governadora Raquel Lyra surge em segundo lugar, mas distante de Campos. O resultado indica que sua gestão, embora ainda em andamento, enfrenta dificuldades para transformar visibilidade em força eleitoral. Já Gilson Machado (PL), ex-ministro do Turismo, e Eduardo Moura (Novo) figuram em posições discretas, sem capacidade de alterar o eixo central da disputa.
O cenário pernambucano é, entre os já pesquisados, um dos menos fragmentados: a soma de indecisos, brancos e nulos não passa de 11%. Isso reforça a tendência de polarização direta e, por ora, de favoritismo consolidado de João Campos.
Intenção de voto para governador de Pernambuco em 2026:
No Rio de Janeiro, a pesquisa Genial/Quaest indica que Eduardo Paes (PSD) surge como favorito na corrida pelo governo estadual. O ex-prefeito do Rio reúne recall elevado e se beneficia da capacidade de articulação política em nível estadual e nacional, abrindo vantagem considerável sobre os concorrentes.
Rodrigo Bacellar (PL) aparece em segundo lugar, tentando capitalizar a base bolsonarista no estado, enquanto Washington Reis (MDB), Mônica Benício (PSOL) e Ítalo Marsili (Novo) figuram de forma mais modesta, sem demonstrar força suficiente para alterar o eixo principal da disputa. O quadro fluminense é marcado ainda por um elevado percentual de votos brancos, nulos ou abstenções (30%), somado aos 15% de indecisos, indicando espaço relevante para mobilizações e estratégias eleitorais até 2026.
O cenário sugere que a eleição no Rio deverá ser definida principalmente pelo desempenho de Paes e Bacellar, com os demais nomes funcionando mais como coadjuvantes, a menos que surjam movimentos políticos inesperados nos próximos anos.
Intenção de voto para governador do Rio de Janeiro em 2026:
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, deu neste sábado (23) uma prévia da estratégia petista para 2026: as principais lideranças do partido terão de assumir papel direto no pleito. O recado, embora não cite nomes, atinge em cheio o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP), cuja presença eleitoral parece inevitável, mesmo em meio ao desafio de comandar a economia em tempos de ajuste fiscal.
A prioridade, reforçou Edinho, é a reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, mas a engrenagem não para aí. O PT já iniciou diagnósticos eleitorais e planeja ampliar o arco de alianças, não apenas em federação formal, mas em um “amplo movimento democrático” que garanta palanques fortes em todos os estados e aumente a base parlamentar em Brasília.
A declaração antecipa o clima de mobilização partidária e recoloca Lula no centro das decisões, como fiador das composições estaduais. Mais do que projeção eleitoral, o movimento mostra que o PT pretende jogar com pragmatismo em 2026, transformando cada liderança em peça estratégica do tabuleiro nacional.
O xadrez de 2026 já tem novas peças em movimento: lideranças do centrão passaram a ventilar a hipótese de uma chapa presidencial que uniria Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo, e Ciro Gomes (PDT-CE). A costura, ainda embrionária, surge como alternativa ao bolsonarismo, fragilizado pelo desgaste do “tarifaço” e pelas investigações no STF que rondam a família do ex-presidente.
A ideia tem camadas de complexidade. Dentro do PP, há resistência, já que parte da sigla prefere lançar Ciro Nogueira (PP-PI) como vice de Tarcísio. No entanto, a presença de Ciro Gomes em eventos do PP e do União Brasil sinaliza que há terreno para negociação. A estratégia do centrão prevê apoiá-lo ao governo do Ceará e, em seguida, facilitar sua migração partidária para disputar a vice numa chapa nacional.
A equação busca dar musculatura a Tarcísio no Nordeste, região onde Lula mantém hegemonia, e reposicionar Ciro Gomes como ator relevante no tabuleiro. Mais que um arranjo improvável, a hipótese reflete o pragmatismo do centrão: afastar a polarização com Bolsonaro e testar uma composição capaz de dialogar com diferentes campos políticos.
Em um jantar na noite de sexta-feira (22), o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), surpreendeu os convidados ao cantar o clássico sertanejo “Evidências”, eternizado por Chitãozinho e Xororó. Entre os presentes estava o ministro do STF Alexandre de Moraes, tornando o episódio mais comentado, sobretudo pelo simbolismo político da proximidade entre Castro e integrantes da Corte, historicamente vistos como adversários por parte da base bolsonarista.
O gesto musical ganhou ainda mais relevância diante do histórico de desconfiança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em relação ao governador. Segundo relatos recentes, Bolsonaro teria vetado a candidatura de Castro ao Senado por considerá-lo hesitante em participar de processos de impeachment de ministros do STF, especialmente de Moraes. A interpretação de Castro, portanto, ultrapassa o campo do entretenimento, sinalizando sua postura pragmática e a busca por uma relação mais conciliadora com o Judiciário.
O jantar, promovido pelo Grupo Lide, liderado por João Doria, reuniu ainda outras autoridades e observadores atentos à cena política nacional. Entre cochichos e elogios discretos, incluindo comparações bem-humoradas com o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, conhecido por também soltar a voz em eventos sociais, o episódio evidencia como atos aparentemente triviais podem ser interpretados à luz das estratégias políticas e alianças em construção.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) informou neste domingo (24) que sua mãe e seus avós foram feitos reféns durante um assalto à residência da família em Resende, no interior do Rio de Janeiro. Segundo ele, os criminosos, armados, exigiam informações sobre supostos valores enviados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mantendo a família sob ameaça por mais de uma hora.
De acordo com Flávio, os criminosos reviraram a casa e, sem encontrar o dinheiro, levaram anéis e fugiram no carro do avô. O senador afirmou ter tomado as providências cabíveis, sem detalhar quais medidas foram adotadas até o momento.
Em nota, a Polícia Civil informou que a investigação está em andamento na 89ª DP de Resende, com perícia no local e busca por imagens de câmeras de segurança da região. Outras diligências seguem para identificar e responsabilizar os autores do crime, sem indicar prazo para conclusão do inquérito.
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