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Servidores protestam contra Reforma da Previdência, Dirceu aposta em Tarcísio como candidato da direita, Espionagem estremece relação entre Brasil e Paraguai – tudo isso e mais, você lê aqui!

  • Servidores municipais mostram força em protesto contra Reforma da Previdência

Professores e servidores municipais de Santa Maria protestaram nesta terça-feira (1º) contra a reforma da Previdência proposta pelo Executivo, a falta de profissionais nas escolas e a aplicação do piso nacional da categoria. O ato foi liderado pelo Sinprosm, com adesão do Sindicato dos Municipários, reunindo mais de 90% da categoria. A manifestação começou na Praça Saldanha Marinho e seguiu até a prefeitura e a Câmara de Vereadores, onde representantes discutiram as reivindicações.

Um levantamento realizado pelo sindicato aponta a falta de 194 professores e 232 estagiários na rede municipal de ensino. A prefeitura admite o déficit de profissionais, mas, até a última quinta-feira (28), indicava a necessidade de 33 servidores para suprir a regência de classe.

Apesar do tempo instável, o protesto organizado pelos servidores municipais contou com grande participação, chamando a atenção da população e, principalmente, dos gestores municipais, Rodrigo e Lúcia, prefeito e vice-prefeita, respectivamente. A reivindicação é legítima e, inevitavelmente, exigirá medidas impopulares, como o reajuste das alíquotas de contribuição previdenciária das categorias para reduzir o déficit entre arrecadação e pagamento de benefícios.

O problema do IPASSP não é recente; por anos, foi negligenciado e postergado, resultando em um déficit crescente e na previsibilidade da atual crise. Ademais, a gestão municipal não cumpriu o dever de casa em 2024, gastando mais do que arrecadou e gerando um déficit orçamentário superior a R$ 90 milhões. Essa situação passa uma mensagem preocupante à sociedade: como cobrar responsabilidade fiscal dos servidores se o próprio governo não deu o devido exemplo?

Qualquer solução vai exigir estudos, planejamento e articulação política para garantir a sustentabilidade financeira do IPASSP. O pior cenário seria sua falência, forçando todos os servidores a migrar para o regime geral do INSS, onde o teto dos benefícios é consideravelmente menor. E o governo deve agir com diálogo e transparência na busca de uma solução que nem sempre vai ser a melhor, mas a possível para o momento.

  • Dirceu afirma que Tárcisio será o candidato da direita à presidência em 2026

O ex-ministro José Dirceu afirmou hoje que a direita não quer Jair Bolsonaro em 2026 e que o candidato dessa parcela do eleitorado é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). “O candidato da direita chama-se Tarcísio de Freitas. A elite de São Paulo já o abraçou”, disse. Na avaliação do ex-ministro, a direita “não quer Bolsonaro” como candidato. A declaração ocorreu durante um ato contra a anistia na PUC-SP, organizado pelo Centro Acadêmico e pelo grupo Prerrogativas.

  • Ação de espionagem da Abin estremece relação entre Brasil e Paraguai

O governo paraguaio convocou o embaixador do Brasil, José Antônio Marcondes, para esclarecer a suposta espionagem da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um funcionário da Abin afirmou à Polícia Federal que a agência teria realizado invasões hacker em sistemas do governo paraguaio, incluindo órgãos envolvidos nas negociações da usina de Itaipu. O chanceler paraguaio, Rubén Ramírez Lezcano, classificou o tema como “delicado” e suspendeu as negociações até que o caso seja esclarecido. O governo brasileiro negou envolvimento da atual gestão, afirmando que a operação foi autorizada pelo governo Bolsonaro em junho de 2022 e cancelada em março de 2023 assim que o novo gestor da Abin tomou conhecimento. 

A suposta espionagem da Abin contra autoridades paraguaias, se comprovada, representa uma grave violação da soberania do país vizinho e ameaça a confiança nas relações bilaterais, especialmente em um momento sensível de renegociação do acordo de Itaipu. Ainda que o governo brasileiro negue envolvimento da atual gestão, a falta de transparência sobre ações passadas de inteligência expõe fragilidades institucionais e pode comprometer a credibilidade do Brasil no cenário internacional, reforçando a necessidade de maior controle e fiscalização sobre os órgãos de inteligência para evitar abusos e impactos diplomáticos negativos.

Redação enFoco

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