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Tuberculose: juntos em Santa Maria para diagnóstico e cura

Nesta semana, nossa Comissão Permanente de Saúde e Meio Ambiente da Câmara Municipal
de Vereadores se reuniu no Plenarinho para debater o avanço dos casos de tuberculose em
Santa Maria. A enfermeira responsável pelo setor de Tuberculose da Secretaria Municipal de
Saúde nos apresentou dados preocupantes: entre janeiro e abril foram 343 testes rápidos
realizados, resultando em 65 diagnósticos positivos. Destes, 124 pacientes suspeitos, já estão em
tratamento no município. Em resposta, aprovamos a criação de uma subcomissão específica
para monitorar a situação.
A tuberculose continua sendo um desafio para a saúde pública, e aqui na cidade, não é
diferente. A doença é causada pela Mycobacterium tuberculosis e geralmente afeta os
pulmões, podendo também afetar outros também outros órgãos. Seus sintomas, como tosse
persistente por mais de três semanas, febre e sudorese noturna, perda de peso e cansaço,
muitas vezes são confundidos com outras condições respiratórias, retardando o diagnóstico.
Atualmente o Setor de Tuberculose da Policlínica José Erasmo Crossetti – UBS Crossetti, na Rua
Floriano Peixoto nº 1752, é referência no município para diagnóstico, tratamento e
acompanhamento dos pacientes com tuberculose.
A estrutura conta com uma equipe multidisciplinar, composta por uma médica infectologista,
bioquímica, enfermeira, auxiliar de laboratório e auxiliar administrativa, garantindo
acolhimento e assistência contínua aos pacientes.
No local, são realizados exames como baciloscopia, testes moleculares e radiografia, além do
fornecimento gratuito dos medicamentos via Farmácia de Tuberculose, que funciona na
mesma unidade sob responsabilidade de uma farmacêutica.
Uma das solicitações mais importantes em nossa reunião foi a aprovação da descentralização
do diagnóstico. Agora, além da Policlínica Crossetti, as unidades básicas de saúde receberão
treinamento e poderão identificar sintomas e coletar exames diretamente nos locais, pois o
diagnóstico precoce é fundamental. Quanto antes o tratamento começar, maior é a chance de
cura e menor o risco de transmissão. O tratamento dura em média seis meses e exige
disciplina. Se interrompido antes do tempo, pode causar resistência bacteriana e complicações
mais sérias.
Na prática, ao menor sinal de tosse persistente, perda de peso ou febre noturna prolongada,
procure uma Unidade de Saúde. Você será avaliado e, em caso positivo, encaminhado ao
tratamento corretamente estruturado.
Como vereador, reafirmo meu apoio incondicional a esses esforços, seja pela fiscalização ativa
via subcomissão, seja pelo fortalecimento dos serviços de saúde. Nosso compromisso é
entregar cuidado humanizado, acessível e eficiente. Informe-se, proteja-se, procure ajuda!
Juntos, construímos uma cidade mais saudável e solidária.
Fort abraço!

Redação enFoco

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