Passado um ano da enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul, mais de 20 mil animais foram resgatados, mas muitos ainda vivem em abrigos, aguardando adoção. Em Porto Alegre, cerca de 500 cães e gatos continuam sob cuidados da prefeitura em quatro abrigos públicos.
Durante o auge da tragédia, a mobilização popular garantiu acolhimento, doações e visibilidade. Hoje, esse apoio diminuiu consideravelmente. Voluntários relatam queda nas adoções, principalmente de animais adultos, de médio e grande porte, idosos ou com deficiência.
“Na hora do desastre, tivemos apoio. Agora, parece que esqueceram. Mas os animais continuam aqui, esperando”, desabafa Deise Falci, protetora há 17 anos.
A preferência por animais de raça também dificulta a adoção dos vira-latas resgatados. “Os de raça, até os que vieram de canis clandestinos, foram adotados rapidamente. Os da enchente, não”, afirma Deise.
Para tentar mudar esse cenário, o governo do estado lançou uma plataforma para facilitar as adoções e destinou R$ 7,2 milhões aos municípios em calamidade, com auxílio mensal por animal acolhido.
Apesar dos esforços, a realidade dos abrigos escancara o desafio de manter a causa animal ativa quando os holofotes se apagam.
Por: Samara Debiasi
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