Passado um ano da enchente que devastou o Rio Grande do Sul, cerca de 400 pessoas seguem em abrigos, à espera de moradias definitivas. Muitas, como a empregada doméstica Karina Alessandra Paim, ainda enfrentam burocracias mesmo após serem contempladas por programas como o “Compra Assistida”, do governo federal.
“Não aguento mais, quero minha casa, minha privacidade”, desabafa Karina, que vive com as filhas em um abrigo desde que perdeu tudo em 2024.
Segundo o governo estadual, os dois últimos centros humanitários, em Canoas e Porto Alegre, devem ser desativados em maio. As famílias serão transferidas para moradias temporárias ou permanentes. As casas provisórias, com 27m², serão equipadas para abrigar até quatro pessoas.
O governo federal estima zerar a fila de espera do programa “Compra Assistida” em até 90 dias, com a previsão de atender até 30 mil famílias. Segundo o ministro da Reconstrução, Maneco Hassen, imóveis de até R$ 200 mil estão sendo adquiridos para acelerar o processo.
Por: Samara Debiasi