Por Valdir Oliveira
A aprovação, por unanimidade, do projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil representa um marco na construção de um país mais justo e equilibrado. A medida, que segue agora para sanção do presidente Lula, vai muito além de uma simples atualização na tabela do imposto de renda: é um passo concreto em direção à valorização do trabalho e à correção de uma distorção histórica no sistema tributário brasileiro.
Durante anos, a classe trabalhadora foi penalizada por um modelo que concentrava o peso dos impostos justamente sobre quem menos ganhava. A defasagem da tabela corroía o poder de compra dos salários e empurrava milhões de brasileiros para uma carga tributária injusta. Com a nova faixa de isenção, quem ganha até R$ 5 mil por mês deixa de pagar imposto, o que representa alívio no orçamento das famílias e estímulo à economia, especialmente em tempos de reconstrução social e econômica.
Atualmente, estão isentas de Imposto de Renda as pessoas que ganham até R$ 3.036 mensais. A ampliação dessa faixa é um dos principais compromissos de campanha do presidente Lula e agora se concretiza como uma conquista real para milhões de brasileiros.
Mas a proposta vai além: ao criar uma tributação progressiva de até 10% para quem recebe mais de R$ 600 mil anuais, o projeto estabelece uma lógica de equilíbrio. Os super-ricos, que historicamente contribuíam proporcionalmente menos, passam agora a participar de forma mais justa da arrecadação nacional. É uma medida que concretiza o princípio constitucional da capacidade contributiva: quem pode mais, paga mais.
Essa conquista reflete o compromisso do governo Lula com a justiça social e a redistribuição de renda. Ao aliviar o peso sobre os trabalhadores e exigir mais de quem está no topo da pirâmide, o país avança em direção a um modelo de desenvolvimento mais solidário e sustentável.
Em um momento em que o mundo inteiro debate desigualdade e concentração de riqueza, o Brasil dá um exemplo de política fiscal voltada para o povo.
A partir de janeiro de 2026, milhões de brasileiros sentirão o impacto positivo dessa medida no bolso. Mais do que isso, poderão enxergar nela um símbolo de que a política, quando guiada pelo interesse coletivo, é capaz de transformar realidades.








