Um levante feminista pela vida das mulheres

Ao longo do último final de semana, nós tivemos atos em diversas partes do país em defesa da vida das mulheres, contra o feminicídio e a violência de gênero. As manifestações ocorrem após inúmeros caso de assassinatos ou tentativas de assassinatos de mulheres. Um dos caso mais emblemáticos, foi o de Tainara Souza Santos, de 31 anos, que foi atropelada e arrastada por Douglas Alves da Silva no final há pouco mais de uma semana, em São Paulo. Tainara teve as pernas amputadas e continua internada em estado grave, desde o dia 29/11.

Já tratamos do tema em colunas anteriores. Mas, infelizmente, a violência contra as mulheres repete a cada dia, nas mais variadas formas. Na última semana mesmo, na Câmara de Vereadores, nós vimos um vereador da base do governo ter de ser contido para que talvez não avançasse para cima da vereadora Helen Cabral, a quem tentava intimidar com gritos.

A violência política de gênero é outra face da violência machista, que atinge mulheres que conseguem romper a barreira da sub-representação, e conquistam um cargo nos parlamentos ou nos executivos. Esse, inclusive, foi num dos assuntos que debatemos durante o festival do Movimento Mulheres em Luta (MEL), coletiva impulsionado pela jornalista e ex-deputada Manuela D’Ávila. O evento, que aconteceu entre os dias 5 e 6 de dezembro em Porto Alegre, também contou com uma grande marcha pela vida das mulheres, no sábado, se somando aos atos que encheram as ruas do país.

Aqui em Santa Maria, estaremos ocupando as ruas no próximo sábado (13/12), contra os feminicídios, mas também contra toda e qualquer forma de violência contra as mulheres, seja onde for.

Basta de feminicídios!
Nos queremos vivas!