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Vigilância em Saúde alerta para prevenção da meningite e reforça importância da vacinação

A Vigilância em Saúde de Santa Maria está intensificando as orientações à população sobre a meningite, doença que afeta as meninges, membranas que revestem o sistema nervoso central. O alerta ocorre diante do registro de situações isoladas no município, que, segundo o órgão, não configuram surto.

A meningite é considerada endêmica no Brasil, ou seja, casos são esperados ao longo do ano, assim como ocorre com dengue e influenza. A doença pode ser causada por vírus, bactérias, fungos, protozoários ou até por traumas. A transmissão ocorre principalmente pelas vias respiratórias, através de gotículas e secreções do nariz e garganta, além da possibilidade de contaminação fecal-oral, por água e alimentos contaminados.

Sintomas que exigem atenção

  • Febre, náuseas e vômitos;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Em crianças, sinais como choro frequente, falta de apetite e prostração são indicativos de alerta e exigem avaliação médica urgente.

Cuidados de prevenção

  • Evitar locais com aglomeração de pessoas;
  • Manter hábitos rigorosos de higiene: lavar as mãos com frequência, não compartilhar objetos pessoais, cobrir o rosto ao tossir ou espirrar;
  • Limpar e ventilar ambientes, como salas de aula, transportes coletivos e locais de trabalho;
  • Manter a vacinação em dia.

Vacinação disponível no SUS

Não há vacina para todas as formas de meningite, mas algumas são oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS):

  • Meningo C (meningite tipo C): duas doses em crianças aos 3 e 5 meses;
  • Pneumo 10 (pneumococo): doses aos 2 e 4 meses, com reforço até 4 anos;
  • Pentavalente (Haemophilus influenzae): doses aos 2, 4 e 6 meses;
  • BCG (tuberculose): aplicada ao nascer;
  • MenACWY Conjugada: reforço entre 12 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, e dose única em adolescentes de 11 a 14 anos.

Acompanhamento dos casos em Santa Maria

A Vigilância em Saúde acompanha diariamente os casos notificados para adoção de medidas específicas conforme o agente causador. Em casos registrados em escolas, são realizadas visitas técnicas com orientações sobre higienização, cuidados com bebedouros, higiene de mãos e não compartilhamento de objetos pessoais entre os alunos.

“É importante que a população saiba identificar os sinais precocemente e procure atendimento médico imediato. A vacinação e os cuidados de higiene são fundamentais para evitar a disseminação da doença”, reforça a Vigilância em Saúde.

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