No dia 21 de setembro, o mundo volta o olhar para uma causa muito especial, o Dia Mundial da Conscientização sobre o Alzheimer. Essa não é apenas uma data no calendário, mas um chamado à reflexão sobre como tratamos aqueles que já tanto fizeram por nós, os nossos idosos.
O Alzheimer é uma doença que não atinge apenas quem recebe o diagnóstico. Ele mexe com toda a família. Afeta a memória, o comportamento, a rotina e, muitas vezes, exige que filhos, netos e cuidadores reorganizem suas vidas para oferecer o suporte necessário. É um processo doloroso, mas também cheio de aprendizados sobre paciência, afeto e respeito.
Sempre digo que uma das minhas principais bandeiras é a defesa do idoso. Isso porque acredito que envelhecer não pode ser sinônimo de abandono ou esquecimento, mas sim de cuidado, de acolhimento e de políticas públicas que garantam qualidade de vida. Em Santa Maria, temos muitos exemplos de famílias que se dedicam com amor aos seus pais, avós e bisavós, mas sabemos também que falta estrutura e apoio para enfrentar os desafios que doenças como o Alzheimer trazem.
A informação é um dos nossos maiores aliados. Identificar os primeiros sinais, procurar atendimento médico especializado e buscar orientação pode fazer diferença no tratamento e no bem-estar do paciente. Além disso, é fundamental valorizar os cuidadores, muitas vezes invisíveis, mas que carregam uma missão diária de dedicação e amor.
Por isso, ao lembrar dessa data, reforço meu compromisso de lutar por ações que fortaleçam a rede de atenção ao idoso e às suas famílias. É preciso olhar para frente e pensar em uma cidade que respeite a experiência de vida, que ofereça condições dignas de saúde e que entenda que envelhecer é parte natural da caminhada de todos nós.
Que o Dia da Conscientização sobre o Alzheimer nos inspire a sermos mais humanos, mais atentos e mais solidários. Afinal, cuidar bem de quem cuidou de nós é o mínimo que podemos fazer.
Fort abraço e até semana que vem!