Por Valdir Oliveira
No dia 1º de outubro, data em que se celebra o Dia Nacional e Internacional da Pessoa Idosa, Santa Maria deu um passo importante ao realizar o 1º Seminário Municipal do Idoso, promovido pela Frente Parlamentar em Defesa do Direito das Pessoas Idosas da Câmara de Vereadores, Frente essa da qual sou proponente e presidente. O evento lotou o auditório da Cesma, reunindo mais de 100 pessoas, entre profissionais, autoridades e diversos grupos de terceira idade.
Esse público expressivo não foi apenas um número: foi a demonstração concreta de que a pauta do envelhecimento precisa estar no centro das políticas públicas. O envelhecimento populacional é um fenômeno que atinge todo o Brasil, e Santa Maria não é exceção. A cada ano, cresce a participação dos idosos em diferentes espaços sociais, culturais e econômicos, o que exige da sociedade e do poder público respostas concretas.
O seminário trouxe contribuições valiosas. Temas como saúde, bem-estar, autonomia, educação digital, prevenção da violência e atividade física mostraram que envelhecer não pode ser sinônimo de isolamento ou invisibilidade. Ao contrário: é preciso enxergar a velhice como uma fase de potência, de vínculos sociais e de direitos a serem respeitados.
A presença de especialistas, autoridades e representantes da comunidade reforçou a ideia de que o cuidado com a pessoa idosa não é apenas uma questão de assistência social, mas também de cidadania e de justiça. Quando garantimos dignidade à terceira idade, estamos falando da qualidade de vida de quem construiu a nossa cidade e que merece ser valorizado em todas as dimensões.
O auditório lotado foi, por si só, um recado: Santa Maria precisa discutir e avançar em políticas públicas que assegurem respeito, inclusão e protagonismo para os idosos. Mais que um marco, o 1º Seminário Municipal do Idoso precisa ser entendido como o início de um processo contínuo de mobilização social e política.
