Enquanto pais, educadores e gestores de parte do país discutem a melhor maneira de usar ferramentas inteligência artificial em tarefas escolares, ou limitar o uso de aparelhos de celular, cerca de 8 milhões de alunos de escolas públicas no Brasil não usam a internet para fins pedagógicos dentro do colégio, por um motivos simples, não tem sinal de internet ou professores qualificados para isso. O país tem aproximadamente 47 milhões de estudantes no ensino básico. Das 137.847 escolas públicas que responderam sobre acesso à internet no último Censo Escolar, 33,67% delas afirmaram que não usam a rede para fins pedagógicos e 10% (13.802) disseram que não têm qualquer acesso à internet, nem para fins administrativos, o que impacta a vida de 1 milhão de estudantes. Há, ainda, 18 mil escolas sem acesso à banda larga, portanto com velocidade baixa para uso adequado, e 2.104 escolas públicas (1,5%) que não possuem qualquer acesso porque não dispõem de energia elétrica. De modo geral, a conectividade na educação melhorou de forma significativa na última década, com 90% da rede pública conectada, mas existem três principais gargalos: melhorar a qualidade do acesso, diminuir a desigualdade regional e fornecer infraestrutura básica em algumas áreas, como luz. Como exemplo, em Belém, sede da COP-30, 66,3% das escolas públicas não acessam internet para aprendizado, em Macapá, esse número é de 56,5%, em contraponto no Acre, 68,7% das escolas sem internet também não têm luz. O vazio de conexão está relacionado ao da infraestrutura da ausência de estradas asfaltadas para escolas rurais à falta de energia elétrica. Para Sônia Fátima Schwendler, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e especialista em educação, a ausência de conexão impacta diretamente a qualidade do ensino e pode aprofundar desigualdades sociais. A falta de conectividade muitas vezes faz com que não seja assegurado o direito à educação, um direito fundamental do ser humano, que está na nossa Constituição. A conectividade escolar integre uma política de Estado, não apenas projetos isolados. Nem sempre existe a atratividade para as empresas em locais remotos, mas isso precisa ser entendido como política pública. Em um mundo conectado, onde há gente, essa gente precisa estar conectada e não isolada. Ao olhar para a taxa de aprovação de ano e o indicador de rendimento de ensino calculados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as escolas sem internet apresentam uma tendência de pontuações mais baixas. A maioria pontua entre uma aprovação escolar de 40% a 70%. Discutir inteligência artificial para até deboche quando muitos sequer ter energia elétrica para estudar de forma digna.
Doença do disco intervertebral – Quando o tempo vale ouro
Se você convive com um cãozinho, talvez já tenha reparado que eles têm uma habilidade especial para se meter em confusão e também para nos ensinar sobre resiliência. Hoje quero falar sobre um tema sério, mas sem perder a leveza: a tal da hérnia de disco em cães. A hérnia de disco ou doença do disco intervertebral nada mais é do que a extrusão ou protusão do disco intervertebral que acaba comprimindo a medula. O resultado pode variar: desde dor discreta até paralisia súbita das patas traseiras. E, sim, para um tutor, ver o bichinho arrastar as perninhas de repente é desesperador. Nesses casos, o tempo é ouro. A tomografia computadorizada ou a ressonância magnética são ferramentas que nos permitem enxergar onde está o problema. Quanto antes diagnosticamos, mais rápido conseguimos indicar a cirurgia quando ela é necessária. E, acredite, em muitos casos a cirurgia precoce pode significar a diferença entre voltar a andar ou não. É como dizer ao corpo: “vamos resolver isso já, antes que piore”. Mas a história não acaba na sala cirúrgica. A recuperação depende de algo que chamamos de reabilitação veterinária, ou, em linguagem simples, fisioterapia para cães. Sessões com exercícios específicos, hidroterapia e estímulos adequados ajudam o sistema nervoso a reaprender os movimentos. É emocionante ver um cãozinho que chegou sem mover as pernas dar os primeiros passinhos depois da reabilitação, cada vitória é comemorada como gol em final de campeonato. Outro detalhe fundamental: o ambiente. Rampinhas em vez de escadas, pisos antiderrapantes e até tapetinhos estratégicos podem poupar a coluna do seu cachorro de novos sustos. Pequenas mudanças na rotina trazem grande impacto na qualidade de vida. No fim, meu conselho é simples: se o seu cãozinho apresentar dor intensa, dificuldade para andar ou arrastar as patas, procure ajuda imediata. A hérnia de disco é séria, mas com diagnóstico rápido, cirurgia quando indicada e muito carinho na reabilitação, os resultados podem ser surpreendentes. E, como sempre digo na clínica, quem mais ensina sobre superação não são os livros, são eles!
Florestas plantadas: renda, clima e futuro sustentável nos campos gaúchos
Foto: engenheiro florestal Gilmar Deponti Na região Central do Rio Grande do Sul, agricultores familiares estão transformando as florestas plantadas em uma estratégia inovadora para unir sustentabilidade, renda e mitigação climática. Entre 3 e 30 anos de idade, essas formações vegetais sequestram toneladas de dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera, ao mesmo tempo em que diversificam as fontes de receita das propriedades rurais. Em municípios como Agudo, Dilermando de Aguiar, São Francisco de Assis e Nova Esperança do Sul, produtores vêm, há pelo menos três décadas, recebendo orientação da Emater/RS-Ascar para o manejo sustentável de árvores integradas às atividades agropecuárias. Hoje, além da carne e das pastagens, a madeira tornou-se mais uma alternativa de comercialização, fortalecendo o equilíbrio econômico das famílias rurais e sendo uma relevante alternativa na diversificação da matriz produtiva. A ciência também acompanha de perto essa transformação. Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em parceria com o Governo do Estado por meio da Fapergs, estudam o potencial das árvores — raízes, troncos e folhas — no armazenamento de carbono. O sistema silvipastoril, que integra árvores, pastagens e animais, tem se consolidado como um modelo de produção sustentável para a agropecuária gaúcha. Nos dias 2 e 3 de outubro, o município de Agudo será palco de um encontro entre agricultores, técnicos e pesquisadores voltado à capacitação em sistemas silvipastoris. A atividade integra o Projeto ABC+, lançado em 2023 em uma importante parceria entre Emater/RS-Ascar e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), que incentiva práticas agropecuárias de baixa emissão de carbono e de conservação dos recursos naturais. Mais do que uma estratégia de adaptação climática, o plantio de árvores tem sido percebido pelos agricultores como uma “poupança em pé”: um investimento capaz de gerar retorno econômico no presente e, ao mesmo tempo, assegurar benefícios ambientais para as futuras gerações.
Em Tempo de Amarelar
Estamos vivendo o tempo do capitalismo, do digital, do imediatismo. Relógios que correm contra o tempo do corpo, da mente e da alma. Nesse choque de engrenagens, esquecemos de olhar para nós mesmos e, pior, de olhar para os outros. Setembro Amarelo nasce justamente desse chamado: ainda há tempo de ressignificar e “amarelar”, de desacelerar, de admitir a fragilidade, de pedir ou oferecer ajuda. Não é um mês datado pelo marketing, apesar de muitas vezes se reduzir a isso, é um lembrete de que milhares de vidas ainda estão em risco. No Brasil, segundo a OMS, os registros se aproximam de 14 mil suicídios por ano — cerca de 38 pessoas por dia. É muita gente pra gente perder por falta de cuidado, né? A cor amarela que hoje veste esse mês vem de uma história dura: em 1994, Mike Emme, um jovem de 17 anos, tirou a própria vida dentro do Mustang amarelo que ele mesmo havia restaurado. No velório, seus pais distribuíram fitas amarelas com o recado: “Se precisar, peça ajuda.” O luto daquela família se transformou em luta, e no Brasil essa campanha ganhou corpo com ações organizadas por instituições como o Centro de Valorização da Vida (CVV), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), a partir de 2015. A depressão, no entanto, continua invisível no dia a dia. Se tenho hipertensão, tomo remédio, mudo a alimentação, faço exercício. Se tenho depressão, é “frescura”, “falta de Deus” ou “preguiça”. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 10,2% dos adultos declararam ter diagnóstico de depressão — o equivalente a cerca de 16,3 milhões de brasileiros com 18 anos ou mais. Esses números comprovam que muitos casos permanecem sem diagnóstico ou sem tratamento adequado, e que boa parte das mortes por suicídio está relacionada a transtornos mentais. Mas por que é mais aceitável dizer “estou ansioso” do que “estou deprimido”? Qual a dificuldade em admitir que a vida perdeu a cor? A depressão é um câncer na alma. Ela nos paralisa, nos impede de ver soluções e pesa ainda mais quando lembramos de tudo que já fomos capazes um dia, mas não conseguimos dar sequer o primeiro passo hoje. Empatia não se ensina, se sente. Não existe culpa para quem adoece. Mas há uma dor imensa para quem fica quando a ajuda chega tarde demais. Quanto tempo você tem passado na frente das telas ao invés de olhar verdadeiramente para seus avós, filhos, amigos? Por isso precisamos ressignificar o tempo. Ele não pode ser apenas o relógio do capital, que nos obriga a trabalhar seis dias para pagar boletos que vencem todos os meses. O estado precisa potencializar seus programas de atendimento, como o CAPS, e pulverizar incentivos eficazes para que todos sintam mais acolhimento e leveza ao buscar tratamento. O tempo precisa ser aliado da cura, do cuidado, da esperança de que essa fase vai passar. Para quem acha que tem depressão, divida seus pensamentos com sua rede de apoio e procure ajuda. Para quem minimiza a doença do outro, também procure ajuda, o mundo está precisando de pessoas melhores. Amarelar, aqui, não é sinônimo de fraqueza. É coragem. É pausa. É admitir que não damos conta sozinhos. Setembro Amarelo só existe porque vidas ainda estão em risco e porque ainda há tempo de salvar muitas delas. O que precisamos é do primeiro passo, seja buscando tratamento, conversar com quem terá empatia ou até mesmo voltando a ser colunista que escreve sobre suas inquietudes, sem desistir de si e nem dos outros.
A fiança nos contratos de locação: o peso do desconhecimento
A fiança é um dos institutos mais tradicionais e, ao mesmo tempo, mais mal compreendidos do direito obrigacional brasileiro. Prevista no Código Civil (arts. 818 a 839) e amplamente utilizada nos contratos de locação regidos pela Lei nº 8.245/91 (Lei do Inquilinato), a fiança consiste na promessa de um terceiro, o fiador, de assumir o cumprimento das obrigações do locatário caso este não as satisfaça. Em termos simples, trata-se de uma garantia pessoal: não são os bens do devedor que respondem em primeiro plano, mas sim o patrimônio de quem se dispõe a ser fiador. O Código Civil prevê, em favor do fiador, o chamado benefício de ordem (art. 827), segundo o qual ele só deveria ser cobrado depois de comprovada a impossibilidade de o locatário arcar com a dívida. Entretanto, é frequente que os contratos de locação contenham cláusula de renúncia expressa a esse benefício, tornando a responsabilidade do fiador imediata e solidária, o que permite ao locador demandá-lo diretamente sem antes esgotar os meios contra o devedor principal. Essa é uma das grandes armadilhas da prática contratual, muitas vezes pouco explicada ou até desconhecida de quem se dispõe a assumir a obrigação. Outro ponto crucial é que o fiador não responde por aditamentos, transações ou confissões de dívida firmados pelo locatário sem a sua anuência. Essa proteção decorre tanto do art. 838, I, do Código Civil que prevê a exoneração da fiança quando o credor concede moratória ou transige com o devedor sem consentimento do fiador, quanto da jurisprudência consolidada no Superior Tribunal de Justiça, cuja Súmula 214 dispõe que “o fiador na locação não responde por obrigações resultantes de aditamento ao qual não anuiu”. Trata-se de regra que busca evitar a expansão automática da responsabilidade de quem já assumiu um encargo grave. Além disso, a Lei do Inquilinato impõe regras específicas que tornam a fiança ainda mais rigorosa. O art. 39 da Lei nº 8.245/91 estabelece que a fiança se prorroga até a entrega efetiva das chaves, salvo se o fiador, de forma expressa, requerer sua exoneração. Mesmo nesse caso, a exoneração só produzirá efeitos após 120 dias da notificação, permanecendo o fiador responsável pelas obrigações vencidas nesse período. Essa regra, muitas vezes ignorada, revela o quanto a obrigação fidejussória pode se alongar no tempo, mesmo quando o fiador não deseja mais permanecer vinculado. Não se pode negar que a fiança cumpre relevante função social ao viabilizar a locação de imóveis, dando ao locador segurança para celebrar contratos. O problema não está no instituto, mas na forma como é apresentado ao cidadão comum: como um gesto de confiança, quase um favor, mas que, juridicamente, implica riscos patrimoniais severos. É frequente que o fiador só se dê conta da gravidade da obrigação quando já está sendo executado, correndo risco inclusive sobre o imóvel em que reside. Por isso, a orientação prévia é essencial. Procurar um advogado antes de assinar não é mero formalismo: é garantia de compreensão sobre o alcance das cláusulas, sobre a existência ou não de renúncia ao benefício de ordem, sobre a extensão da responsabilidade e sobre os meios de exoneração. E, no pior cenário, se já houver uma demanda judicial ou cobrança, torna-se ainda mais indispensável buscar apoio técnico para analisar nulidades, abusos contratuais ou meios de defesa cabíveis. Por fim, cabe lembrar que, se o fiador for compelido a pagar a dívida, a lei lhe assegura o direito de regresso contra o locatário (art. 831 do Código Civil). Ao quitar a obrigação, o fiador se sub-roga nos direitos do credor e pode cobrar do devedor principal tudo o que desembolsou. Na teoria, trata-se de um mecanismo de equilíbrio; na prática, nem sempre esse direito é eficaz, especialmente quando o locatário já se encontra insolvente ou quando a relação pessoal desestimula a cobrança. A fiança, portanto, exige cautela, informação e reflexão. Mais do que um ato de solidariedade, ela é uma decisão jurídica de alto impacto, que pode comprometer o patrimônio de uma vida inteira. Ao Direito cabe buscar mecanismos de equilíbrio entre locador e fiador; e ao cidadão, cabe não assinar sem entender, para que a boa intenção de ajudar não se transforme em um fardo solitário e desproporcional.
Outubro deve ter chuva abaixo da média no Rio Grande do Sul
O mês de outubro será marcado por precipitações abaixo da média no Rio Grande do Sul, conforme previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O cenário mais crítico é esperado na faixa de fronteira que abrange as mesorregiões Sudoeste, Noroeste e Centro-Ocidental, onde o déficit pode chegar a 75 milímetros em relação ao padrão climatológico. Em relação às temperaturas, o Inmet projeta valores inferiores a 20 °C na região central do Estado. Nas demais áreas, a tendência é de estabilidade, com registros próximos à média, variando entre 24 °C e 26 °C. A combinação de menos chuva e temperaturas mais amenas pode favorecer as lavouras de inverno, como trigo, aveia, cevada e canola. Segundo técnicos, a redução da umidade diminui a ocorrência de doenças fúngicas, enquanto o clima mais fresco contribui para o alongamento do ciclo e a melhor formação dos grãos. Edição: Reinaldo Guidolin
UPA 24H de Santa Maria é referência em projeto nacional de qualificação em urgência e emergência
A UPA 24H de Santa Maria foi selecionada para integrar o Projeto Boas Práticas – Eixo Implementação de Melhorias, uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital do Coração (HCOR), por meio do PROADI-SUS. No Rio Grande do Sul, apenas três unidades foram contempladas, sendo a de Santa Maria a única da Região Central. O projeto tem como foco a qualificação do atendimento em três linhas de cuidado consideradas prioritárias por estarem entre as maiores causas de óbito e incapacitação no Brasil e no mundo: Estar entre os cerca de 100 serviços escolhidos no país para o biênio 2025/2026 é visto como um reconhecimento ao trabalho da equipe da unidade e como um passo importante para a implementação de protocolos de alta qualidade. O objetivo é garantir diagnósticos mais rápidos, fluxos eficientes e atendimento integral, reduzindo a mortalidade e as incapacidades decorrentes de emergências graves. Reconhecimento e compromisso Para a presidente da Associação Franciscana de Assistência à Saúde (SEFAS), Irmã Liliane Pereira, a seleção é motivo de orgulho e comprova o compromisso da instituição:— Para nós, que gerimos a UPA, e para todos os colaboradores, é motivo de alegria ver nosso trabalho qualificado. Ser escolhidos reforça que estamos no caminho certo. A unidade já iniciou as atividades previstas no projeto. No dia 24 de setembro, às 8h, receberá a visita de monitoramento de enfermeiras do HCOR. O encontro contará com lideranças locais e representantes da Secretaria Municipal de Saúde, incluindo dinâmicas e momentos de troca sobre práticas de melhoria contínua. Benefícios para a população De acordo com a administradora da unidade, Andressa Pivotto, a participação traz ganhos diretos aos usuários do SUS:— Quando uma pessoa chega na UPA com um infarto, um AVC ou um quadro grave de infecção, cada minuto conta. Participar desse projeto é garantir que nossos profissionais tenham as ferramentas e os protocolos certos para agir rápido e salvar vidas. Para nós, não é só um reconhecimento do trabalho da equipe, é também a certeza de que a população de Santa Maria vai ter mais segurança e esperança nos momentos mais difíceis. Com a inclusão no projeto, a UPA 24H Santa Maria passa a alinhar seus atendimentos aos protocolos utilizados nos maiores centros de saúde do Brasil e do mundo, reforçando sua condição de referência regional em urgência e emergência Edição: Reinaldo Guidolin
Santa Maria conquista selo nacional de Cidades Inteligentes e reforça protagonismo em inovação
Santa Maria acaba de ganhar mais um motivo para celebrar o avanço do seu ecossistema de inovação. Durante a Semana da Inovação, o município recebeu o Selo CSC de Cidades Inteligentes, concedido pelo Connected Smart Cities, uma das principais iniciativas de inovação urbana do Brasil. O reconhecimento foi na categoria “Ecossistemas de Inovação”, colocando a cidade no mapa das que se destacam pelo investimento em soluções que tornam a vida urbana mais prática, conectada e sustentável. A certificação avalia pontos como planejamento, governança, infraestrutura tecnológica, abertura para parcerias e estímulo à inovação. Na classificação nacional, Santa Maria alcançou o nível Ouro, o que demonstra avanços consistentes em iniciativas voltadas à modernização dos serviços públicos e à aproximação da população de soluções tecnológicas. A entrega oficial ocorreu durante o Cidade CSC 2025, em São Paulo, na última quinta-feira (25). Reconhecimento em série Este é o segundo prêmio nacional em dois anos. Em 2024, Santa Maria foi eleita o melhor ecossistema de inovação do Brasil no Eli Summit Nacional, realizado pelo Sebrae. A novidade foi anunciada ao público na sexta-feira (26), durante o encerramento do Santa Summit 2025. O prefeito Rodrigo Décimo revelou a conquista diretamente do palco do evento, sendo aplaudido pelos representantes do ecossistema local e pela plateia presente. — Esse reconhecimento reforça o trabalho conjunto de todos que acreditam no potencial de Santa Maria como um polo de inovação e desenvolvimento sustentável, destacou Décimo. Com os dois títulos recentes, a cidade consolida-se como referência no cenário nacional, projetando-se como ambiente favorável para novos negócios, startups, parcerias institucionais e políticas públicas inovadoras. Foto: Ronald Mendes Texto: Reinaldo Guidolin
Sebrae RS levará empresários de Santa Maria e municípios da região à Mercopar 2025
Missões gratuitas têm vagas limitadas e são oportunidade para participação na maior feira de inovação industrial da América Latina A Regional Centro do Sebrae RS está com inscrições abertas para missões empresariais gratuitas à Mercopar 2025, a maior feira de inovação industrial da América Latina que acontece no Centro de Feiras e Eventos Parque da Uva, em Caxias do Sul, de 14 a 17 de outubro, evento realizado pelo Sebrae RS e pelo Sistema FIERGS. As vagas são limitadas, e as inscrições podem ser feitas no link https://feira.mercopar.com.br/mercopar_centro. Serão duas caravanas organizadas pela Regional Centro. A primeira acontece em 14 de outubro, com saída de Santiago, passando por Nova Esperança do Sul, Jaguari, São Vicente do Sul e Santa Maria. No dia 16 será a vez da missão de Cruz Alta. As inscrições são gratuitas – não há custo de participação nas missões nem de entrada na feira. Os participantes arcam somente com custeios pessoais, como alimentação. A Mercopar é reconhecida por oferecer um espaço qualificado, que conecta empresas de diferentes portes e setores em busca de inovação, negócios e crescimento. Em 2024, a feira recebeu 42 mil visitantes, 60% deles com cargos de decisão em empresas, o que reforça o potencial de networking ao longo dos quatro dias. Nesta sua 34ª edição (2025), o evento deve reunir mais de 500 expositores e apresentar novidades capazes de elevar a competitividade do setor industrial brasileiro. Outro destaque é a oportunidade de conexões que podem se transformar em parcerias e gerar novos negócios. Segundo Marcus Lubisco Guazzelli, gerente da Regional Centro do Sebrae RS, os empresários que participarem das missões terão acesso a um ambiente propício para conhecer novas tecnologias e tendências de mercado. “Ou seja, aquilo que a indústria brasileira está preparando como diferencial competitivo, seja em tecnologia, processos ou boas práticas”, ressalta. Outro atrativo é a programação de conhecimento: palestras, painéis, fóruns e pitches gratuitos com especialistas renomados em três palcos e dezenas de atividades. Além disso, as rodadas de negócios concentram, em um só lugar, o que há de mais inovador na indústria atual. “Os empresários vão ter acesso a inovação, tecnologia e conexões para realizar muitos negócios”, resume Guazzelli. Missões para a Mercopar 2025 Regional Centro do Sebrae RS Dia 14 de outubro Saída de Santiago às 04h30, em frente ao Centro Empresarial de Santiago (CES – Rua Pinheiro Machado, 2.232) + paradas nos trevos de Nova Esperança do Sul, Jaguari e São Vicente do Sul. Passagem por Santa Maria, com embarque no posto SIM, na Avenida Governador Walter Jobim + parada na Rodoviária em Camobi. Dia 16 de outubro Saída de Cruz Alta às 5h, em frente à Prefeitura Municipal. Inscrições: https://feira.mercopar.com.br/mercopar_centro Mais informações sobre a feira: http://mercopar.com.br
Tendência x Estilo Pessoal: como usar a moda a seu favor?
As passarelas, o street style e as vitrines mudam constantemente. A cada temporada, surgem novas cores, cortes e combinações que parecem gritar: “é preciso usar agora!”. Mas nem toda tendência precisa entrar no seu guarda-roupa e é aqui que entra o segredo de unir moda e identidade. O estilo pessoal é a base: ele traduz quem você é, sua rotina e a forma como deseja ser vista. Já a tendência é como um tempero: pode dar frescor, atualizar o look e trazer novidade, mas não deve ofuscar a essência. O grande erro é deixar-se levar pelo modismo sem considerar se aquela peça realmente conversa com você. O resultado? Roupas encostadas, compras por impulso e a sensação de “isso não é a minha cara”. Quando usada com estratégia, a tendência é um recurso para ampliar possibilidades, não para apagar sua assinatura de estilo. Como adaptar tendências à sua essência? No fim das contas, tendência é convite, não obrigação. A moda é feita para servir você e não o contrário. Afinal, o que está sempre em alta é ser fiel à sua própria essência.
