O Brasil atravessa um momento de intensas disputas políticas, jurídicas e sociais. Em meio a tantos embates, percebo que o ponto central da crise não é apenas ideológico, mas sim a ausência de algo básico: ordem e disciplina. Sem elas, qualquer nação perde o rumo, qualquer exército se desorganiza e qualquer sociedade mergulha no caos.
Nos quartéis, aprendemos que a disciplina não é um fardo, mas um pilar. Ela garante que cada soldado saiba seu papel, que cada missão seja cumprida e que a tropa avance unida. Na vida civil, a disciplina se traduz no respeito às leis, no cumprimento das responsabilidades e no zelo pela coletividade.
É por isso que defendo que o Brasil precisa resgatar valores esquecidos: segurança, soberania e ordem pública. Não há progresso onde reina a desordem. Não há liberdade onde falta responsabilidade. E não há soberania quando instituições se fragilizam por disputas internas e interesses particulares.
Vivemos em um tempo em que alguns confundem liberdade com anarquia, democracia com permissividade e poder com abuso. O país precisa reencontrar o equilíbrio entre direitos e deveres, entre voz popular e instituições, entre o querer individual e o bem coletivo.
Assim como uma tropa em campo de batalha precisa de estratégia, disciplina e confiança mútua, o Brasil precisa de regras claras, respeito às autoridades e compromisso com o futuro. Não se constrói uma grande nação com improvisos, mas com planejamento, valores e princípios sólidos.
Cabe a nós, cidadãos e representantes do povo, sermos os guardiões desta ordem. Garantir que a segurança pública seja prioridade, que a soberania nacional não seja negociada e que a disciplina volte a ocupar seu lugar de destaque no convívio social.
A verdadeira liberdade só existe quando há ordem. E a verdadeira democracia só sobrevive quando está alicerçada na responsabilidade. Sem ordem, não há progresso. Sem disciplina, não há futuro.
Cel.Vargas