A Polícia Civil aponta que Ricardo Jardim, 66 anos, investigado por esquartejar a namorada Brasília Costa, 65, pesquisou na internet sobre identificação de pessoas e DNA em 21 de agosto, um dia depois de deixar uma mala com o tronco da vítima na rodoviária de Porto Alegre.
Segundo o delegado Mário Souza, o suspeito também teria cortado os dedos e retirado a cabeça da companheira para dificultar a identificação. A mala só foi aberta em 1º de setembro, após funcionários notarem o mau cheiro.
Preso preventivamente desde 4 de setembro, Ricardo admitiu ter esquartejado e espalhado o corpo, mas nega o homicídio, alegando que Brasília morreu de mal súbito. O crânio da vítima ainda não foi localizado.
O crime é tratado como feminicídio, e a polícia investiga motivação financeira, já que o suspeito tentou usar cartões e contas da vítima. Ricardo tem histórico criminal: em 2018, foi condenado a 28 anos por matar a mãe, sendo liberado em 2024 para o semiaberto.